segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MEC IRÁ DISTRIBUIR KIT GAY PARA CRIANÇAS DE 7 a 10 ANOS COM CENAS DE HOMOSSEXUALISMO ADOLESCENTE

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade
Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.
Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.
O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.
O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”
Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.
O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.
Fonte: Correio Braziliense / Gospel+
Via: Galileo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E-M@IL PARA O APÓSTOLO PAULO

Amado apóstolo:

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios dos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.
AUTOR: Pr. Daniel Rocha


NOTA: Reproduzido de Revista Cristã Genizah Almanaque

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PASSEIO SOCRÁTICO

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?
       Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação!’”
       A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que  o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um superexecutivo se  não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
       Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não  tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em  relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os  valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de  abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos  virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.  Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada  semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é  o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é  que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que  acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu,  que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão.  Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele  não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si  mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento  globocolonizador, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
 Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita  uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história  daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média,  as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil,  constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping  centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas;  neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de  missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar,  certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro  comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser  feliz.”

Autor: Frei Beto

sábado, 11 de dezembro de 2010

PESSOAS RELIGIOSAS SÃO MAIS FELIZES, SEGUNDO PESQUISA

Pessoas religiosas estão mais satisfeitas com suas vidas do que os não-crentes. No entanto, um novo estudo descobriu que não é um relacionamento com Deus que deixa os devotos felizes. Na verdade, o aumento de satisfação pode vir de laços mais estreitos de amizade com outros fiéis.
Um estudo intitulado “Religion, Social Networks, and Life Satisfaction” [Religião, Redes Sociais e Satisfação de vida] foi publicado este mês pela revista American Sociological Review. Em resumo, aponta que pessoas religiosas são mais satisfeitas com a vida, graças às redes sociais que constroem ao frequentar os cultos. Os resultados se aplicam tanto a católicos quanto a evangélicos.
Entre os entrevistados, o número de judeus, mórmons, muçulmanos e pessoas de outras religiões era pequeno demais para chegar-se a conclusões. É o que afirma o pesquisador Chaeyoon Lim, sociólogo da Universidade de Wisconsin-Madison.
“Nós mostramos que [satisfação com a vida] é quase inteiramente devido ao aspecto social da religião, não por questões espirituais e teológicas”, disse Lim à Live Science. “Descobrimos que as pessoas ficam mais satisfeitas com suas vidas quando vão à igreja porque construíram uma rede social dentro da congregação.”
A felicidade é um banco de igreja lotado
Muitos estudos apontaram uma ligação entre a religião e a felicidade, mas todas as pesquisas enfrentavam um dilema do tipo “quem gera o quê?”, disse Lim. A religião torna as pessoas felizes, ou as pessoas felizes é que se tornam religiosas? E se a religião é a causa dessa satisfação, qual o maior responsável: a espiritualidade, as relações sociais ou algum outro aspecto da religião?
Lim e seu colega Robert Putnam, pesquisador de Harvard, abordaram duas questões com o estudo. Em 2006, contataram por telefone um grupo selecionado e representativo de 3.108 adultos norte-americanos e perguntaram-lhes sobre suas atividades religiosas, suas convicções e redes sociais. Em 2007, ligaram para o mesmo grupo e 1.915 deles aceitaram responder novamente às mesmas perguntas.
As pesquisas mostraram que as pessoas religiosas, de todos os credos, são mais satisfeitas do que as pessoas não-religiosas. Segundo os dados levantados, cerca de 28% das pessoas que participam de uma reunião religiosa semanal estão “extremamente satisfeitas” com sua vida, em comparação com 19,6% de pessoas que não freqüentam cultos.
No entanto, a satisfação não foi atribuída pelos entrevistados a fatores como a oração individual, a força da fé, sentimentos subjetivos de amor ou a presença de Deus. Em vez disso, a satisfação estava ligada ao número de amigos e pessoas próximas que estavam em sua congregação religiosa. Pessoas com mais de 10 amigos em uma igreja eram quase duas vezes mais satisfeitas que pessoas sem amigos na congregação.
Os amigos da igreja são especiais?
A importância do estudo é que ele sugere um nexo de causalidade entre a religião e a satisfação com a vida, resume Lim. As pessoas entrevistadas que começaram a visitar a igreja com maior freqüência no intervalo entre as pesquisas de 2006 e 2007, tornaram-se mais felizes. Mais uma vez, a felicidade era totalmente explicada pelo aumento nas amizades feitas na igreja local.
“Achamos que isso tem a ver com o fato de que você encontrar amigos íntimos com freqüência regular, estarem juntos e participar de certas atividades importantes para o grupo”, afirma Lim. “Ao mesmo tempo, eles partilham certa identidade social, sentimento de pertencer a uma comunidade moral de fé. O sentimento de pertencimento parece ser a chave para a relação entre freqüência à igreja e satisfação com a vida.”
Embora um maior número de amizades fora da igreja também esteve associado à satisfação, as amizades dentro da igreja parecem envolver algo que gera uma satisfação ainda maior. A pesquisa adicional de Lim e Putnam, registrada no livro American Grace: How Religion Divides Us and Unites Us [Graça Americana: Como a religião nos divide e nos une] (editora Simon & Schuster, 2010), observou que a propensão maior dos religiosos para a caridade e voluntariado também estava ligada às amizades dentro da igreja.
Teoricamente, disse Lim, pertencer a um grupo qualquer de amigos que se envolve em atividades significativas e compartilha uma identidade social também aumenta o nível de satisfação com a vida. Em 2011, os pesquisadores planejam realizar uma terceira etapa dessa pesquisa, contatando o mesmo grupo de participantes das primeiras. Eles esperam também coletar dados sobre os grupos de amizade fora da igreja.
Embora o foco principal da pesquisa seja o nível de satisfação com a vida, os pesquisadores concluíram ainda que:
Entre um terço e metade dos casamentos americanos são de pessoas de religiões diferentes;
Cerca de um terço dos americanos mudou de religião em algum momento da vida;
Os jovens se opõem mais ao aborto que seus pais, mas aceitam com mais naturalidade o casamento gay;
Mesmo os americanos mais religiosos acreditam que pessoas de outras religiões vão para o céu;
Religiosos americanos são mais generosos para doar seu tempo e dinheiro independentemente da causa, do que os não-religiosos.
PARA PENSAR:
Queridos seguidores de Jorrando Água Limpa, você concorda com a pesquisa acima? Que fatores causadores de felicidade foram excluídos da pesquisa? Qual o peso dos fatores excluídos em relação aos fatores pesquisados? Existe pra você um fator decisivo para que uma pessoa seja feliz? Se existe qual é esse fator? ...

sábado, 4 de dezembro de 2010

ESTRELA DE DAVI NO TETO DO QUARTEL DAS FORÇAS AÉREAS IRANIANA

Uma grande polemica se formou no governo xiita do Irã. Graças ao Google Earth, seus dirigentes descobriram que no telhado da sede das Forças Aéreas iranianas há, nada mais, nada menos, do que é uma estrela de Davi pintada no topo do prédio. A estrela de Davi é o símbolo do judaísmo, país hoje considerado inimigo mortal do governo iraniano.
Autoridades do Irã já solicitam a retirada do símbolo, que tem grande importância para a comunidade judaica. As imagens podem ser vistas pelo Google Earth.
Especulações indicam que o símbolo foi colocado no prédio durante sua construção, que ocorreu antes da Revolução Islâmica de 1979.
Ainda não se sabe se a imagem é genuína, mas a mídia iraniana afirma que o prédio foi construído por engenheiros israelenses, quando a relação entre os dois países ainda era amigável.
Os impasses entre Irã e Israel começaram logo após a revolução e continuam até hoje, com o país muçulmano apoiando grupos terroristas como o Hezbollah para intensificar os desejos da região para a remoção do Estado de Israel.
Fonte: O Verbo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MÚSICAS EVANGÉLICAS SÃO CANTADAS POR CANTORES SECULARES

César Menotti, que faz dupla com Fabiano, é evangélico há sete anos, uma das faixas do Cd Voz do Coração é a tradicional música Segura na Mão de Deus.
Na maioria das vezes são canções tradicionais, que o público já sabe do início ao fim, geralmente inserida como uma faixa bônus do álbum, como é o caso da música Faz um Milagre em mim, re-gravada por Pique novo com Regis Danese.
Os jovens do grupo Tradição também estão nessa lista, com a musica Glória, Glória, Aleluia e Deus é 10 levando um ritmo irreverente a canções evangélicas no Álbum denominado Micareta Sertaneja.
Outro fato foi uma cantor de forro do estado da bahia Nino Coutinho regravou a musica ”Ouço Deus me chamar” de Ludmila Ferber sendo uma versão para o forro. 
Temos tambem na bahia o Silvano Salles um cantor de arrocha muito conhecido que regravou “Sabor de Mel” de Damares
Para muitos evangelicos esta é uma excelente estratégia para alcançar pessoas que estão afastadas ou não conhecem o evangelho.
Agora pergunto a você será que essas pessoas acham porque estão cantando as músicas evangelicas acha que estão adorando a Deus opine sobre isso.
Participe postando o seu comentário abaixo:

DIANTE DO TRONO PLANEJA SHOW NO COMPLEXO DO ALEMÃO - RJ

No próximo dia 18/12, às 18h, o Ministério Diante do Trono realizará um show e ministrará o amor de Deus nas terras cariocas, com o objetivo de promover a paz. O evento terá entrada franca e um objetivo evangelístico.
A Igreja Batista da Lagoinha e o Ministério Diante do Trono convidam a todos os cristãos para fazer parte dessa comissão, que tem o compromisso de clamar e ministrar a paz sobre a nação brasileira e o Rio de Janeiro.
Segundo a denominação, além de ir prestigiar o show, todos poderão ajudar, também com orações. Confira a lista com os principais motivos de intercessão colocados pelo Ministério.
- Pelos moradores das vilas e comunidades do Rio de Janeiro, para que possam ser sarados de todo sentimento de medo, pânico, dor, desigualdade e opressão.
- Por todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente com a criminalidade e violência, seja pelo uso de drogas ou pela participação no tráfico, para que sejam libertos e curados pelo poder que há em Jesus e para que ao invés de verem suas vidas entregues ao enfrentamento cotidiano do mundo do crime, possam entregar suas vidas ao Príncipe da Paz, Cristo Jesus.
- Pelas operações de segurança promovidas pela Polícia em parceria com o Bope, Marinha e outros centros especializados nessa área no Brasil, para que todas as estratégias sejam realizadas segundo o coração de Deus, para que o Eterno dê a eles discernimento, sabedoria e um desejo intenso de promover a paz.
- Para que após os confrontos dos últimos dias, o Rio de Janeiro, não apenas a Capital, mas todo Estado sejam tomados pela glória de Deus.
- Para que Ana Paula Valadão e toda equipe do Ministério Diante do Trono sejam protegidos e guardados no cumprimento dos planos de Deus durante a ministração no Rio, para que a semente plantada no coração das pessoas encontre terreno fértil, germine e dê frutos para glória de Deus.
- Por toda Igreja de Cristo, compremetida com a causa da população carioca, que em oração, intercessão, clamor e contribuição com os ministérios levantados para promover a paz na “cidade maravilhosa”, tem sido instrumento do Senhor para expansão de Seu Reino aqui naTerra.
- Para que ainda mais pastores, missionários e obreiros da Casa do Senhor se comprometam em não cessar esforços para levar o amor de Cristo até o território fluminense, para que esse povo testemunhe que experimentou do poder de Deus, da cura e da transformação de vida, em nome de Jesus.
Serviço:
Diante do Trono no Complexo do Alemão
Dia: 18/12
Horário: 18h
Local: Complexo do Alemão (Quadra Esportiva)
Organização: Globo Rio/ Afroreggae
ENTRADA FRANCA
Fonte: Lagoinha.com / DiarioGospel.com

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

JESUS NÃO ERA EVANGÉLICO

Fico a conjecturar, se houvesse um retrocesso na história e Jesus voltasse novamente, não entre nuvens do céu na parousia em poder e glória, mas, novamente como o singelo profeta da Galiléia, e visitasse as zilhões de igrejas espalhadas pelo planeta que se intitulam cristãs, se Ele seria simpatizante de algumas das denominações instituídas do nosso tempo. Com certeza os “conheço as tuas obras” e os “tenho, porém, contra ti” sobre esses agrupamentos ditos evangélicos, atingiriam dimensões colossais.

Ora, Jesus, uma vez entre nós outra vez, certamente usaria da mesma sabedoria que usou quando andava pela Terra, nas ruas da Palestina, não aderindo a nenhum dos postulados dessas denominações, das propostas das grandes corporações da fé e dos super conglomerados da religião, das igrejas-empresa que superestimam números, estatísticas e resultados de crescimento numérico, não se encaixando em nenhuma bitola teológica sistemática ou dogmática, não se deixando caber em nenhuma fôrma doutrinária.

Essa recusa de ser domesticado pelos chicotes dos domadores do circo da religião atual é a mesma reação com que Ele se negou intermitentemente em tomar partido por qualquer das facções religiosas, políticas e humanitárias de Sua época: Os fariseus, com sua sobrecarga de regras e manias de assepsia exagerada, se vendo como santos de pau oco; os saduceus, sacerdotes profissionais do templo, incrédulos mundanizados que não criam na vida sobrenatural e futura; os essênios, escapistas, fugindo do mundo e se refugiando em mosteiros no deserto, achando que eram os exclusivos filhos da luz, que todas as pessoas do mundo estavam nas trevas, e iam torrar no fogo do inferno; os pragmáticos zelotes, xiitas radicais que esperavam derrubar o Império Romano se utilizando da violência das armas; os herodianos, entreguistas, colaboracionistas, puxa-sacos da família de Herodes, rei fantoche marionetado pelo governo romano.

Com certeza Jesus, se voltasse ao nosso tempo e adentrasse pelas naves das igrejas evangélicas da atualidade, não se deixaria seduzir pela pompa de seus cultos, pelo aparato ofuscante da maioria de suas liturgias, com Cristo exposto no nome, nos hinos e nas pregações, mas sem Cristo na devoção do coração, e não se alumbraria com suas proposições arrogantes, suas insolências fundamentalistas, seus testemunhos mirabolantes, suas pseudo-curas dissimuladas, por seus eternos cabos de guerra doutrinários puxados pelos defensores ferrenhos do calvinismo e do arminianismo, suas ênfases maniqueístas dicotômicas e esquizofrênicas, sua doutrina triunfalista com promessas de céu na terra, seus argumentos furados de prosperidade a qualquer preço, cujo slongan ortoprático é: “Os fins não justificam os meios. Tudo por mim mesmo e pela causa da minha conta bancária”.

E mais, Jesus detectaria de cara, traços inconfundíveis dos partidos religiosos de seu tempo camuflados na igreja da atualidade como os novos fariseus, com suas igrejas repletas de líderes de mente reduzida e exclusivista, com suas reações preconceituosas contra quem é e pensa diferente; os novos saduceus hedonistas que querem sentir prazer sensual em seus cultos preparados para entreter e acariciar seus egos mimados; os novos zelotes, que condenam e violentamente matam sumariamente os que não pensam como eles; os novos herodianos que vivenciam um cristianismo camaleônico, mimético e diluído entre o amor obsessivo ao dinheiro e o compromisso com as causas reais do Reino de Deus.

Jesus se voltasse hoje, teria que chamar novamente novos seguidores retirados das ruas, homens simples, alijados pela igreja e pela sociedade, e agregaria gente sincera e inconformada de dentro das igrejas instituídas e fundaria uma nova igreja, à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás.

Essa igreja, a nova comunidade que encarna Cristo, a nova sociedade alternativa composta de discípulos que desacreditam no cristianismo falido dos nossos tempos com toda a sua sobrecarga de patologia e esquizofrenia aguda, mas que, apesar dos pesares, ainda amam e insistem em seguir a Jesus.

 AUTOR: MANOEL SILVA FILHO, CONSPIRADOR DO REINO, LÍDER DA COMUNIDADE ABRIGO R15 NO GENIZAH

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CARREATA DO DIA DA BÍBLIA EM VOLTA REDONDA

CARREATA DIA 11 DE DEZEMBRO PARA COMEMORAR O DIA DA BÍBLIA EM VOLTA REDONDA.

O CONSELHO DE PASTORES EVANGÉLICOS DE VOLTA REDONDA, RESOLVEU  PROMOVER UMA CARREATA PARA COMEMORAR O DIA DA BÍBLIA NO SÁBADO DIA 11/12/2010.
A CARREATA SAIRÁ ÀS 14 HORAS DA BEIRA RIO, EM FRENTE O PROJETO VIDA, SEGUIRÁ PELA AV. PAULO DE FRONTIN, AV. DOS METALURGICOS, DARÁ A VOLTA NO ESCRITÓRIO CENTRAL NA VILA, VOLTARÁ PELA AV. DOS METALURGICOS ATRAVESSARÁ O VIADUTO E RUMARÁ EM DIREÇÃO AO AERO CLUB. LOCAL ONDE, APÓS ORAÇÃO PELO PRESIDENTE DO COPEVRE SERÁ DISPERSADA.
VENHA PARTICIPAR COM OS PASTORES DE VOLTA REDONDA, TRAGA BANDEIRAS, VERSÍCULOS BÍBLICOS E COMEMORE O LIVRO DOS LIVROS A BÍBLIA SAGRADA.  

ASS.: Pr. Abrahão de Faria Rocha (Vice-Presidente do COPEVRE)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

MENINO CAUSA POLÊMICA AO AFIRMAR TER IDO AO CÉU, FALADO COM JESUS E JOÃO BATISTA E VISTO DEUS

Experiências de quase morte são controversas. Já foram analisadas e estudadas exaustivamente, sem que haja uma palavra final sobre o assunto. Para alguns não passa de alucinação, para outros é algo profundamente espiritual.

Nos últimos dias tem se debatido muito, nos Estados Unidos, a história de Colton Burpo. Quando este filho de um pastor metodista do Nebraska tinha quatro anos (em 2003), teve uma apendicite que foi diagnosticada errada. Assim que os médicos descobriram o que havia ocorrido, ele foi submetido a uma operação de emergência. Ele não resistiu, disseram os médicos, e ele foi dado como morto.

Deitado na cama de um hospital, o menino narra que pode ver sua alma subindo até o céu. Ele descreve que viu e ouviu o que seu pai orava e o que sua mãe fazia nos corredores do hospital. Chegando ao céu, encontrou seu bisavô e conversou com a irmã mais velha que nunca conheceu, pois sua mãe teve um aborto espontâneo, assuntos que ele desconhecia até então.

Ele narra que viu e conversou com Jesus, que andava em um cavalo que somente ele podia montar. Descreveu ainda uma visão de Deus “muito grande”, sentado em uma cadeira muito alta. Depois de algum tempo no céu, tendo visões que se assemelham em muitos aspectos ao que diz o livro de Apocalipse e conversar com personagens bíblicos como João Batista, o menino voltou à Terra.

Ele reviveu e relatou tudo que experimentou ao pai, Todd, que decidiu registrar em um livro chamado “Heaven is for real” [O Céu é de verdade], lançado pela Thomas Nelson. O livro tem o prefácio de Don Piper, que também escreveu uma obra narrando como foi sua experiência no céu e que endossa o testemunho de Colton.

Este não é o primeiro livro escrito por pessoas que alegam ter visitado o céu. O que chama atenção é o fato de ser narrado por uma criança de quatro anos de idade. Segundo seu pai, muitas das coisas que ele narra não seriam possíveis para ele conhecer. Desde a história da perda da irmã no ventre materno até detalhes sobre a visão celestial que corroboram com a narrativa do apóstolo João no livro de Apocalipse.

No início desta semana o menino e o pai foram entrevistado pela rede americana Fox, no programa Fox & Friends (vídeo abaixo). O que era para ser uma simples promoção de seu livro (qua acaba de ser lançado) se transformou quase imediatamente em uma controvérsia nacional. Centenas de sites e blogs reproduziram a entrevista, muitos elogiaram a emissora enquanto um outro grupo fazia pesadas críticas ao que consideram uma tentativa da direita cristã de impor sua agenda e usar o menino para isso. OS detalhes fornecidos pelo jovem Burpo de que todos são jovens no céu e que os olhos de Jesus são azuis criaram controvérsia também no meio religioso. O livro já tinha passado das 100.000 cópias vendidas antes de toda essa exposição de mídia e agora certamente irá ter uma procura ainda maior.
Fonte: FoxNews

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CULTO DIRIGIDO PELA UNIÃO FEMININA

Mais um culto ao nosso Deus, onde pudemos sentir a presença de Deus. Vidas sendo tocadas pelo Espiríto Santo de Deus, para transformação e renovação. Oportunidade que Deus nos dá para que a comunhão seja estabelecida e compromissos sejam selados.
ABERTURA:
A abertura do culto foi feito pela irmã Claudete, que faz a leitura em Filienses 1 vs 27 a 30. Com uma palavra de alerta para que possamos ter uma vida digna do evangelho que recebemos de graça do nosso  Senhor Jesus Cristo:
MINISTÉRIO DE LOUVOR:
Levando a congregação a adoração:
TESTEMUNHOS:

OS JOVENS MANDAM MENSAGEM
Os jovens mandam mensagem para o Ramon,que está trabalhando em Guarapari, está firme com Jesus, participando de uma igreja evangélica naquela cidade:

A SANTA PALAVRA DE DEUS:
A convidada das irmãs para trazer a palavra de Deus nesse domingo é a Missionária Emily da Igreja Congregacional de Volta Redonda:
A palavra foi baseada no Primeiro Livro dos Reis cap. 18 vs. 38 e 39. Elias derrota os profetas de Baal. A mensagem nos chama a não nos acovardarmos com as adversidades da vida. Não fazermos como Elias depois de ter derrotado aqueles profetas do mal e ter fugido da mulher Jesabel. Porque nos temos aquele que é o único e poderoso Deus conosco e, nada pode deter o povo de Deus. porque O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!
MINISTRAÇÃO SOBRE O MINISTÉRIO DE LOUVOR:
A missionária faz uma ministração especial sobre a integrante mais nova do ministério de louvor:
E sobre os demais integrantes do ministério:
Ministra também sobre os irmãos que se colocam de joelho diante do altar em busca de mais ousadia para suas vidas, na obra de Deus:

O pastor Abrahão faz o encerramento de culto onde Deus falou poderosamente:


domingo, 21 de novembro de 2010

UM ASSUNTO MISTERIOSO, EMOTIVO E TEMEROSO, PORÉM MARAVILHOSO!

Querido internauta, o assunto que proponho para voce agora pode parecer estranho e sem sentido para um dia de domingo. Todavia se voce está só diante do seu computador e não com os parentes e amigos num churrasco é porque, talvez, você esteja buscando conhecer algo profundo, algo que fale bem forte com suas emoções, algo tremendo! Por isso, quero tratar com você, do assunto: A MORTE. Pense na sua morte!

Muitas pessoas evitam pensar nesse assunto. Elas se negam a conversar sobre ELA. Tem pessoas, que ao serem interpeladas sobre a Morte ou participando de uma roda de conversa, quando esse assunto é ventilado diz: - Vamos mudar de assunto? Não gosto de falar disso!

Entretanto te afirmo que para Deus esse é um momento sublime. Para confirmar o que estou lhe dizendo vou citar alguns versículos da Palavra de Deus e, você poderá tirar suas próprias conclusões. Em seguida vou postar uma crônica de Rubem Alves que fala sobre a Morte, que achei muito dez! Aliás sou um pouco suspeito ao falar de Rubem Alves, pois sou fãn de carteirinha desse poeta da alma! Mas, vamos aos versículos da Bíblia:
"Preciosa é aos olhos do Senhor a morte de seus santos" Salmo 116 v. 15
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" Salmo 23 v. 4
"Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 8 vs. 37 a 39.

Sobre a morte e o morrer
Rubem Alves

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...”

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.


Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12/10/03. fls 3.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CULTO DIRIGIDO PELA UNIÃO DE HOMENS

Foi muita benção! Deus operou grandemente e vidas foram tratadas pelo Espírito Santo. Tudo começou assim:
Abertura Diac. Paulo Marques
O ministério de louvor leva a congregação a adorar:

O irmão José Carlos apresenta os familiares que vieram de Mogi das Cruzes: O Presbítero Milton irmão da irmã Leia, que estava acompanhado da esposa Ana e das filhas Tabata e Paloma. Todos eles participaram do culto entoando louvores junto com a congregação.
O irmão José Carlos chama o Presb. Milton para orar pelas ofertas:

Antes da pregação da Palavra a irmã Letícia faz o anúncio do Encontro que acontecerá em Cachoeira de Macacu no próximo dia 27 de novembro:

Antes ainda da pregação da Palavra o Presb. Milton entoa cânticos com a congregação, que fazem lembrar o cantor e pastor Vitorino Silva:

O pastor Abrahão ora pelo pregador da noite Pr. Sebastião:



O pastor Sebastião, que é o pastor da IEC Mariana Torres, é o convidado para trazer a palavra. A mensagem tem por texto base o Cap. 3 verso 11 do livro do Apocalipse. O tema da mensagem: Estou Pronto. O pastor sebastião faz um alerta sobre a necessidade de guardarmos a nossa salvação e, desenvolve a mensagem sempre enfatizando a necessidade de estarmos prontos para atender os chamados do nosso Deus

domingo, 14 de novembro de 2010

MATÉRIA NÃO EXISTE, TUDO É ENERGIA

O título deste artigo diz uma obviedade para quem entendeu minimamente a teoria da relatividade de Einstein pela qual se afirma ser matéria e energia equivalentes. Matéria é energia altamente condensada que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica. O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas,  aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor. Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico.
Neste contexto, sempre lembro de uma frase dita por W.Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica, num semestre que deu na Universidade de Munique em 1968, que me foi dado seguir e que ainda me  soa aos ouvidos : “O universo não é feito por coisas mas por redes  de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.
Que é esse”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge? Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa. O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser” Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.
Astrofísicos imaginam-no como uma espécie de vasto oceano, sem margens, ilimitado, inefável,  indescritível e misterioso no qual, como num útero infinito, estão hospedadas todas as possibilidades e virtualidades de ser. De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo. Nada impede que daquela energia de fundo tenham surgido outros pontos, gestando também outras singularidades e outros universos paralelos ou em outra dimensão.
Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo. O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem. A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado. Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam  esta visão diferente da realidade.
A energia é e está em tudo. Sem energia nada poderia subsistir. Como seres conscientes e espirituais, somos uma realização complexíssima, sutil e extremamente interativa de energia.
Que é essa energia de fundo que se manifesta sob tantas formas? Não há nenhuma teoria científica que a defina. De mais a mais, precisamos da energia para definir a energia. Não há como escapar desta redundância, notada já por Max Planck.
Esta Energia talvez constitua a melhor metáfora daquilo que significa Deus, cujos nomes variam, mas que sinalizam sempre  a mesma Energia subjacente. Já o Tao Te Ching (§ 4) dizia o mesmo do Tao: ”o Tao é um vazio em turbilhão, sempre em ação e inexaurível. É um abismo insondável, origem de todas as coisas  e unifica o mundo”.
A singularidade do ser humano é poder entrar em contacto consciente com esta Energia. Ele pode invocá-la, acolhê-la e percebê-la  na forma de vida, de irradiação e de entusiasmo.

Leonardo Boff com Mark Hathaway é autor de The Tao of Liberation. N.York(2010).

MULTIDÃO VAI A MECA, NO PRIMEIRO DIA DA PEREGRINAÇÃO DO HAJJ

Centenas de milhares de fiéis chegam neste domingo a Mina, perto de Meca, no primeiro dia da peregrinação do Hajj, que todo o muçulmano deve fazer ao menos uma vez na vida, se tiver condições para isso.

Algumas estimativas falam em 2,5 milhões de peregrinos. Segundo as autoridades, 1,7 milhão de muçulmanos já receberam o visto do Hajj, somando-se aos 200 mil da Arábia Saudita e da região do golfo autorizados a cumprir este ritual.

Depois de Mina, os fiéis vestidos de branco vão se concentrar no Monte Arafat na segunda-feira, véspera da festa do sacrifício ou Aid al Adha. Depois retornarão a Mina para celebrar durante três dias o ritual de apedrejamento das estelas que representam Satã.
O Hajj é considerado um dos cinco pilares do islã. Os outros quatro são a profissão de fé, a oração cinco vezes ao dia, o jejum durante o ramadã e a oferta da esmola.

14/11/2010 - 08h45 
Folha.com

DICAS AOS AMADOS PASTORES E LÍDERES

A vida é curta. Faça dos seus dias para glória de Deus.
2. A vida é curta. Não leve a vida muito a sério.
3. Ministério é uma maratona, não uma corrida de 50 metros.
4. Jesus cuida mais da igreja do que você pode fazer durante toda sua vida.
5. Você não pode agradar a todos… Então por que tentar?
6. As pessoas vão criticá-lo. Para de choramingar. Se acostume com isso.
7. Em três meses a partir de agora você não se lembrará da maioria das coisas que estão incomodando hoje.
8. Você não pode fazer tudo. Pare de tentar.
9. Deus chamou você porque Ele é bom, e não porque você merece.
10. Se você se culpar por maus resultados no ministério, provável você também vai tomar os créditos quando tiver bons resultados.
11. Se torne amigos de ministérios e igrejas em sua cidade.
12. Seus filhos vão crescer antes que você perceba. Não troque sua família pelo seu ministério.
13. Seu ministério não é o seu deus. Deus é o seu Deus.
14. Você sabe como dar “gás” aos ministros e a outras pessoas? Caso você não saiba e melhor você se queimar e morrer.
15. Estudar para sermões não substitui o seu tempo pessoal com Deus e à Sua Palavra.
16. Errar é o outro lado da generosidade.
17. Pessoas acreditam no que os outros ignoram.
18. Se você estiver indo para alcançar as pessoas de que outros não alcançam, você terá que fazer coisas que outros não fazem.
19. Sua integridade é mais importante do você pode imaginar.
20. Trabalhe com o pessoal que você gosta.
21. Quando você tem uma decisão difícil de fazer, mas você sabe que é o certo, faça imediatamente.
22. Contrate lentamente. Demita rapidamente.
23. Você não pode mudar as pessoas. Só Deus pode.
24. Não critique outros “ministérios”. Você não é tão perfeito como você acha que é.
25. Cuide-se. Coma direito. Descanse. Exercite. Gaste seu tempo com qualidade. Ninguém mais pode fazer isso por você.
26. Se você não tomar muito tempo fora, é porque você está orgulhoso, e você acha que você é mais necessária do que você realmente é.
27. Não basta delegar responsabilidades. Delegue autoridade.
28. Ria com freqüência.
29. As pessoas vão deixar a sua igreja. Por amor e confiança deixe às pessoas sair quando elas quiserem sair de sua igreja. Não tome isto como ofensa pessoal.
30. Quando você sofre e é magoado por causa do ministério, adore a Jesus sobre tudo.
31. Fale de Jesus, toda vez que você for pregar. Não pregue livros, nem comentários de autores.
32. Cuidado com o que você diz. Você está sendo vigiado .
33. Não retorne e-mails quando você está irritado.
34. Verifique se o seu microfone é desligado antes comentar qualquer assunto fora do “púlpito”.
35. Verifique se o seu zíper está aberto cada momento antes de pregar.
36. Ame a tua mulher muito mais do que sua igreja. A Igreja é noiva de Jesus não a sua.
37. Sempre cultive o habito de falar coisas boas paras as pessoas.
38. Elogie e incentive seu pessoal e seus voluntários.
39. Escreva a mão agradecimentos.
40. Sorria e olhe nos olhos quando você fala com as pessoas.

fonte: Solomon
dica do Mauricio A. Boehme

sábado, 13 de novembro de 2010

ENCONTRO DE HOMENS E JOVENS CONGREGACIONAIS

CONTATOS EM VOLTA REDONDA:

1 - Na Congregação de Agua Limpa: Com a Letícia
2 - Na IEC Vila Mury: Com o Ádamo

Vamos nessa moçada vai ser muito bom!  E o preço é bem acessível a todos.

DÚVIDAS SOBRE A PALAVRA SHEKINÁ

Essa palavra é muito utilizada no meio evangélico. Alguns dias atrás numa rádio da região alguém fez uma interpretação sobre essa palavra de maneira equivocada, o que causou um desconforto entre alguns pastores. Entretanto, deu p'ra entender que a maioria das pessoas, até mesmo aquelas que reclamaram da referida interpretação equivocada, também não tem uma idéia clara sobre o significado dessa palavra.
Achamos oportuno a interpretação do hebraísta Pr. Marcello de Oliveira, que dá uma interpretação que achamos coerente para o significado da palavra "Shekiná". Veja abaixo:

É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com frequência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.

Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?

Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?

Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?

Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].

Conclusão

Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.

Autor: Pr. Marcello de Oliveira  (é hebraísta).