terça-feira, 19 de maio de 2015

CONGREGACIONAIS NO BRASIL

Os Congregacionais no Brasil (1855 - 2015) : 160 Anos de História e Bênçãos.
I – Definição:
“O regime de governo eclesiástico conhecido como Congregacional é um sistema onde cada congregação local é autônoma e independente”.
II- Antecedentes Históricos:
1- A Fundamentação Bíblica da Forma de Governo:
a) A Escolha dos diáconos ficou sob a responsabilidade da igreja e não dos apóstolos: “Mas, irmãos, escolhei, dentre vós (At 6.3);
b) A decisão conciliar de Jerusalém obtém apoio da igreja: “Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja” (At 15.22);
c) A Disciplina Eclesiástica ensinada por Jesus Cristo considera o parecer da igreja: “E se ele não os atender, dize-o à igreja, e se recusar também ouvir à igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mt 18.17);
d) A Disciplina Eclesiástica ensinada por Paulo considera o parecer da igreja: “Em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus de Jesus nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor” (1 Co 5.4 e 5);
III - O Congregacionalismo na Inglaterra:
a) O Movimento Puritano- Movimento de Reforma que tentou purificar a Igreja Anglicana (1534) dos “trapos do papismo”. Grupos de pastores defendiam a autonomia das congregações (congregacionais ou independentes).
b) Em 1561 uma Declaração de Fé exortando à igreja de Jesus Cristo a uma forma congregacional de comunidade de fé;
c) Em 1567 e 1568 comunidades com tais manifestações surgiram;
d) Richard Fityz é considerado como o mais antigo pastor de uma igreja congregacional ( 1570);
e) Robert Browne é considerado o primeiro teórico do congregacionalismo. Fugiu para Holanda por causa da perseguição religiosa e ao lado de Robert Harrison, fundou comunidades independentes. Tais igrejas ficaram conhecidas como brownistas. Morreu em 1633 ligada a Igreja Anglicana.
f) Em 1606 John Smith abandona o pedobatismo e batizando a si próprio e alguns amigos começa, na Holanda, a linhagem histórica dos batistas.
g) Em 1616 é fundada em Londres uma Capela Congregacional tendo com seu pastor Henri Jacob. Esta foi a primeira igreja congregacional da Inglaterra que mantém suas portas abertas.
h) Em 1620 – Um Grupo imigrou para O Novo Continente (EUA), fundando a primeira comunidade congregacional na América.
i) Em 1658 é redigida a Declaração de Savoy (Confissão de Fé, Disciplina e Ordem dos Congregacionais e Independentes. De conteúdo calvinista, foi uma variação da Confissão de Fé de Westminster).
IV – Dr. Robert Kalley e o Congregacionalismo Brasileiro:
a) Robert Reid Kalley nasceu em Monte Floridan (Escócia) em 08 de setembro de 1809 (filhos de Robert Kalley e Jane Raid Kalley);
b) De família presbiteriana, foi batizado com apenas 38 dias de nascido;
c) Perdeu seu pai com 10 meses de vida e sua mãe com 6 anos;
d) Na adolescência e juventude torna-se ateu;
e) Aluno brilhante, com 16 anos de idade ingressou na Universidade de Medicina e Cirurgia de Glasgow;
f) Aos 18 anos já tornara-se farmacêutico;
g) Em 1829, aos 20 anos de idade, diplomou-se em Farmácia e Cirurgia na Faculdade de Medicina e Cirurgia de Glasgow (Escócia);
h) Em 1835 – A experiência com uma anciã enferma, porém piedosa abala seu ateísmo;
i) Em 1836- Deseja ser missionário, mas foi rejeitado pela Junta de Missões;
j) Em 1838 casou-se com Margareth Crawford;
k) Em 1838 torna-se doutor em Medicina (aos 29 anos de idade);
l) Em 27 de setembro de 1838 partiu com a esposa para a Ilha da Madeira (tratamento de saúde);
m) Foi ordenado ministro do Evangelho em 1839; fundou escolas bíblicas e nas consultas orava pelos atendimentos e colocava textos bíblicos nas receitas médicas;
n) Promoveu uma obra filantrópica, educacional,médico, hospitalar e farmacêutica;
o) Perseguição em 1841 – Iniciada por empregadores e médicos, despertando a atenção da Igreja Católica;
p) Prisão em 1843-1844 e Expulsão em 1846;
q) Em 1850 morre sua esposa em Beirute (Líbano);
r) Em 1852 conhece Sarah Poulton em Beirute e se casam;
s) Em 1853 muda-se para os EUA e pastoreia uma igreja presbiteriana de língua portuguesa;
t) Durante os anos de 1853-1854 tem acesso ao livro de Daniel Kidder e toma conhecimento, então, do Brasil.
u) Chegam ao Brasil (Rio de Janeiro) em 10 de Maio de 1855;
v) Mudam para Petrópolis em 07 de junho de 1855.
x) Ministram a primeira aula em 19 de agosto de 1855. Marco do início da Escola Dominical no Brasil;
z) Batizam o primeiro brasileiro, Pedro Nolasco de Andrade, em 11 de julho de 1858. Fundação da Igreja Evangélica Fluminense (considerada a primeira igreja evangélica brasileira e núcleo das Igrejas Evangélicas Congregacionais em nosso país).
Idauro de Oliveira Campos Júnior.
Professor de História do Protestantismo Brasileiro. Pastor da Igreja Congregacional de Niterói (RJ).
Leituras Recomendadas:
Igreja Evangélica Fluminense. Escola Dominical / Histórico 1855 - 1932. Rio de Janeiro: Igreja Evangélica Fluminense, 1932.
CARDOSO, Douglas Nassif. Robert Reid Kalley: Médico - Missionário e Profeta. São Bernardo do Campo: Edição do Autor, 2001.
----------------------------------- Sarah Kalley: Missionária Pioneira na Evangelização do Brasil. São Bernardo do Campo: Edição do Autor, 2005.
CARREIRO, Vanderli Lima. Lições de História dos Congregacionalismo. Curso de História Denominacional. Rio de Janeiro: Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro, [s.d].
DA ROCHA, João Gomes. Lembranças do Passado. Rio de Janeiro: Novos Diálogos, 2013.
FORSYTH, Willian B.Jornada do Império. São José dos Campos: FIEL,2006.
LÈONARD, Èmile. O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: ASTE, 2002.
LLOYD - JONES, David Martyn. Os Puritanos: Suas Origens e Seus Sucessores. São Paulo: PES, 1999.
PORTO FILHO, M. Congregacionalismo Brasileiro. Rio de Janeiro: DERP, 1997.
REILY, Duncan Alexander. História Documental do Protestantismo no Brasil. 3ª edição. São Paulo: Aste, 2003.
SANTOS, Lyndon de Araújo (org.). Fiel é a Palavra: Leituras históricas dos evangélicos protestantes no Brasil. Feira de Santana: UEFS Editora, 2011.
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QUEM DITA ORDEM PRA VOCÊ?

 Romanos 7 -  15. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. 
 Romanos 7 -  19. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 

Porque será que sou e ajo assim? E você também é como eu! Não conseguimos ser e fazer o que gostaríamos! Ou seja, somos dominados por outro, que não conhecemos! 

Talvez você esteja discordando de mim. Achando que pirei de vez! Mas vou lhe informar, o que se passava com o Apóstolo Paulo ocorre comigo e com você. Não somos melhores que ele. 

Você talvez esteja se perguntando, quem é esse outro, que me domina a ponto de me obrigar a fazer o mal que não quero? 

Respondo onde ele está nesse momento: dentro de você! É o seu interior, que você não conhece. Segundo a Palavra de Deus, que chama esse lugar de coração, ( Jeremias 17 -  1. O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro; com ponta de diamante está gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares e  Jeremias 17 -  9. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer? ) é o lugar onde aquele que te domina está alojado. 

O Senhor Jesus disse a Nicodemos, que ele precisava nascer de novo. Nicodemos ficou assustado pensando que nasceria do ventre de sua mãe outra vez. Mas Jesus estava vendo o seu interior. Ou seja, o que estava alojado no coração de Nicodemos. Que Nicodemos precisava renascer! 

Meus caros irmãos e amigos nós todos precisamos nascer de novo! E esse nascimento ocorre de modo contínuo. A cada dia nascemos um pouco e, na medida que nascemos somos lavados pela Água, que é o Espírito Santo de Deus e também pelo Sangue! Aquele Sangue que foi vertido há cerca de 2000 anos atrás. O Sangue de Jesus.  Basta você crer e começa a nascer novamente!

Ass.: Pr. Abrahao de Faria Rocha.

quarta-feira, 13 de maio de 2015



O Estado Islâmico na "pena" de Bráulia Ribeiro


Porque o Estado Islâmico é Bom Para o Mundo

Bráulia Ribeiro

Nos últimos dias o mundo assiste a um espetáculo horrendo que antes da Internet seria impossível. Fomos levados pelo Youtube para dentro de uma realidade que antes só conhecíamos em livros de história medieval. Ali as pessoas são condenadas à morte sem julgamento prévio apenas por serem “infiéis” à religião dos líderes. Homossexuais, prisioneiros políticos, reféns de guerra são todos executados com requintes de crueldade. Os vídeos mais recentes mostram homens atirados de cima de prédios altos e um piloto jordaniano queimado vivo dentro de uma jaula na frente de soldados fardados impassíveis.

O Estado Islâmico estabelece seu domínio de força pelo Iraque e Síria sem pedir desculpas e sem tentar se explicar. Eles são o que são. Se guiam pelas palavras e ações de seu profeta Maomé e pelo seu livro sagrado o Alcorão. Quem estudou história sabe que a inspiração que eles recebem do profeta não é equivocada. Maomé estava longe de ser um pacifista. Conquistou à força da espada toda a península Arábica e ainda apavorou o norte da África. Combateu os infiéis, colecionou escravas sexuais, extorquiu e dominou tribos inteiras.

O Alcorão é no mínimo ambíguo. Nele se acham bizarrices que justificam a crueldade do EI, mas também se lê mensagens de paz e luz. Alguns mal intencionados podem dizer que a Bíblia nos confunde da mesma maneira. Engano. A Bíblia é costurada pela mensagem de amor do Deus Jeová-Jesus pela humanidade. Alá ao contrário só nos pede submissão. O Alcorão não descreve o amor de Alá por seus servos. Em poucos versos se refere a amor e a maioria são sobre o amor que os servos devem a Alá. Existem 27 referências ao que Alá não ama. São 20 referências sobre o que e quem ele ama, todas condicionais. Ele ama quem o ama, ama quem faz o bem, ama quem faz guerra em seu nome. Não, me permitam dizer, não há como dizer que a Bíblia e o Alcorão são semelhantes.

Você já se perguntou por que o Estado Islâmico é tão preciso em promover as imagens dos atos cruéis que comete? Por que o EI não tem pudores em divulgar imagens do inferno que geram? Por que não esconde as atrocidades que comete como a SS nazista fez quase até o fim de seu reino de terror? O que ganham eles em exibir para o mundo o seu arsenal de impiedades?

Se nós conhecêssemos melhor a cultura muçulmana saberíamos que eles ganham pontos com todos que lhes interessam. Só chocam a nós. Aos seus, impressionam. A disputa por status entre eles não se dá na área do amor, da integridade moral, caráter, nem dinheiro, mas na capacidade de conquista, e na crueldade com os infiéis. Altamente equipados, tecnologicamente avançados eles sabem o que lhes rende prestígio entre seu público alvo. Grupos radicais se espelham neles, líderes de movimentos radicais aspiram chegar até o padrão estabelecido pelo EI. No mundo inteiro jovens muçulmanos ou até ocidentais os veem como heróis modernos, ícones de masculinidade e poder.

E agora Iraque? E agora Síria? O Estado Islâmico apresentou a estes países um dilema. O problema não é mais a América, a OTAN, os países ocidentais. A linguagem vitimizada cultivada pelas esquerdas não explica e não lhes resolve o problema real que estão enfrentando. Um Iraque dividido e incapaz de se organizar não pode resistir contra a força imperialista implacável do EI. O Iraque e o que resta da Síria fora do controle deles sabem que combate-los é imperativo.

O Iraque agora tem que optar pelo reino de terror do EI ou organizar-se num estado democrático que vai lhes dar o poder de reagir. Sabem que com eles não há solução diplomática ou negociação possível. Se entender no meio de sua diversidade multi-étnica, se organizar num estado civil forte, escolher uma constituição que agrade a todos não é tarefa fácil. Mas foi o que todos os outros estados organizados do mundo lograram fazer.  Eles não tem mais tempo para chorar como um bebê. É tempo de crescer se quiserem salvar sua pele.

O grande benefício do Estado Islâmico foi mostrar ao mundo muçulmano que o problema são eles mesmos. Todos os países islâmicos do mundo hoje sabem quem seu verdadeiro inimigo é. Existem agora para os países árabes ainda de pé e organizados, dois caminhos claros. Se eles continuam permitindo e financiando o terror e grupos radicais perdem “face” se pedirem ajuda ao ocidente para combater o EI. Se proclamam que o Estado Islâmico é uma anomalia e não uma expressão fiel do islamismo terão de parar de fazer vista grossa ao extremismo comum  em seus territórios da Palestina ao norte da África. Terão de se alinhar com valores ocidentais e convencer ao mundo e a si mesmos que não são o EI. Estas decisões são tanto de natureza prática quanto ideológica. Agora a porca vai torcer o rabo.

Se você ora pelo mundo árabe é um bom momento de por seus joelhos no chão.






O Estado Islâmico na "pena" de Bráulia Ribeiro


Porque o Estado Islâmico é Bom Para o Mundo

Bráulia Ribeiro

Nos últimos dias o mundo assiste a um espetáculo horrendo que antes da Internet seria impossível. Fomos levados pelo Youtube para dentro de uma realidade que antes só conhecíamos em livros de história medieval. Ali as pessoas são condenadas à morte sem julgamento prévio apenas por serem “infiéis” à religião dos líderes. Homossexuais, prisioneiros políticos, reféns de guerra são todos executados com requintes de crueldade. Os vídeos mais recentes mostram homens atirados de cima de prédios altos e um piloto jordaniano queimado vivo dentro de uma jaula na frente de soldados fardados impassíveis.

O Estado Islâmico estabelece seu domínio de força pelo Iraque e Síria sem pedir desculpas e sem tentar se explicar. Eles são o que são. Se guiam pelas palavras e ações de seu profeta Maomé e pelo seu livro sagrado o Alcorão. Quem estudou história sabe que a inspiração que eles recebem do profeta não é equivocada. Maomé estava longe de ser um pacifista. Conquistou à força da espada toda a península Arábica e ainda apavorou o norte da África. Combateu os infiéis, colecionou escravas sexuais, extorquiu e dominou tribos inteiras.

O Alcorão é no mínimo ambíguo. Nele se acham bizarrices que justificam a crueldade do EI, mas também se lê mensagens de paz e luz. Alguns mal intencionados podem dizer que a Bíblia nos confunde da mesma maneira. Engano. A Bíblia é costurada pela mensagem de amor do Deus Jeová-Jesus pela humanidade. Alá ao contrário só nos pede submissão. O Alcorão não descreve o amor de Alá por seus servos. Em poucos versos se refere a amor e a maioria são sobre o amor que os servos devem a Alá. Existem 27 referências ao que Alá não ama. São 20 referências sobre o que e quem ele ama, todas condicionais. Ele ama quem o ama, ama quem faz o bem, ama quem faz guerra em seu nome. Não, me permitam dizer, não há como dizer que a Bíblia e o Alcorão são semelhantes.

Você já se perguntou por que o Estado Islâmico é tão preciso em promover as imagens dos atos cruéis que comete? Por que o EI não tem pudores em divulgar imagens do inferno que geram? Por que não esconde as atrocidades que comete como a SS nazista fez quase até o fim de seu reino de terror? O que ganham eles em exibir para o mundo o seu arsen

Se nós conhecêssemos melhor a cultura muçulmana saberíamos que eles ganham pontos com todos que lhes interessam. Só chocam a nós. Aos seus, impressionam. A disputa por status entre eles não se dá na área do amor, da integridade moral, caráter, nem dinheiro, mas na capacidade de conquista, e na crueldade com os infiéis. Altamente equipados, tecnologicamente avançados eles sabem o que lhes rende prestígio entre seu público alvo. Grupos radicais se espelham neles, líderes de movimentos radicais aspiram chegar até o padrão estabelecido pelo EI. No mundo inteiro jovens muçulmanos ou até ocidentais os veem como heróis modernos, ícones de masculinidade e poder.

E agora Iraque? E agora Síria? O Estado Islâmico apresentou a estes países um dilema. O problema não é mais a América, a OTAN, os países ocidentais. A linguagem vitimizada cultivada pelas esquerdas não explica e não lhes resolve o problema real que estão enfrentando. Um Iraque dividido e incapaz de se organizar não pode resistir contra a força imperialista implacável do EI. O Iraque e o que resta da Síria fora do controle deles sabem que combate-los é imperativo.

O Iraque agora tem que optar pelo reino de terror do EI ou organizar-se num estado democrático que vai lhes dar o poder de reagir. Sabem que com eles não há solução diplomática ou negociação possível. Se entender no meio de sua diversidade multi-étnica, se organizar num estado civil forte, escolher uma constituição que agrade a todos não é tarefa fácil. Mas foi o que todos os outros estados organizados do mundo lograram fazer.  Eles não tem mais tempo para chorar como um bebê. É tempo de crescer se quiserem salvar sua pele.

O grande benefício do Estado Islâmico foi mostrar ao mundo muçulmano que o problema são eles mesmos. Todos os países islâmicos do mundo hoje sabem quem seu verdadeiro inimigo é. Existem agora para os países árabes ainda de pé e organizados, dois caminhos claros. Se eles continuam permitindo e financiando o terror e grupos radicais perdem “face” se pedirem ajuda ao ocidente para combater o EI. Se proclamam que o Estado Islâmico é uma anomalia e não uma expressão fiel do islamismo terão de parar de fazer vista grossa ao extremismo comum  em seus territórios da Palestina ao norte da África. Terão de se alinhar com valores ocidentais e convencer ao mundo e a si mesmos que não são o EI. Estas decisões são tanto de natureza prática quanto ideológica. Agora a porca vai torcer o rabo.

Se você ora pelo mundo árabe é um bom momento de por seus joelhos no chão.






O Estado Islâmico na "pena" de Bráulia Ribeiro


Porque o Estado Islâmico é Bom Para o Mundo

Bráulia Ribeiro

Nos últimos dias o mundo assiste a um espetáculo horrendo que antes da Internet seria impossível. Fomos levados pelo Youtube para dentro de uma realidade que antes só conhecíamos em livros de história medieval. Ali as pessoas são condenadas à morte sem julgamento prévio apenas por serem “infiéis” à religião dos líderes. Homossexuais, prisioneiros políticos, reféns de guerra são todos executados com requintes de crueldade. Os vídeos mais recentes mostram homens atirados de cima de prédios altos e um piloto jordaniano queimado vivo dentro de uma jaula na frente de soldados fardados impassíveis.

O Estado Islâmico estabelece seu domínio de força pelo Iraque e Síria sem pedir desculpas e sem tentar se explicar. Eles são o que são. Se guiam pelas palavras e ações de seu profeta Maomé e pelo seu livro sagrado o Alcorão. Quem estudou história sabe que a inspiração que eles recebem do profeta não é equivocada. Maomé estava longe de ser um pacifista. Conquistou à força da espada toda a península Arábica e ainda apavorou o norte da África. Combateu os infiéis, colecionou escravas sexuais, extorquiu e dominou tribos inteiras.

O Alcorão é no mínimo ambíguo. Nele se acham bizarrices que justificam a crueldade do EI, mas também se lê mensagens de paz e luz. Alguns mal intencionados podem dizer que a Bíblia nos confunde da mesma maneira. Engano. A Bíblia é costurada pela mensagem de amor do Deus Jeová-Jesus pela humanidade. Alá ao contrário só nos pede submissão. O Alcorão não descreve o amor de Alá por seus servos. Em poucos versos se refere a amor e a maioria são sobre o amor que os servos devem a Alá. Existem 27 referências ao que Alá não ama. São 20 referências sobre o que e quem ele ama, todas condicionais. Ele ama quem o ama, ama quem faz o bem, ama quem faz guerra em seu nome. Não, me permitam dizer, não há como dizer que a Bíblia e o Alcorão são semelhantes.

Você já se perguntou por que o Estado Islâmico é tão preciso em promover as imagens dos atos cruéis que comete? Por que o EI não tem pudores em divulgar imagens do inferno que geram? Por que não esconde as atrocidades que comete como a SS nazista fez quase até o fim de seu reino de terror? O que ganham eles em exibir para o mundo o seu arsenal de impiedades?

Se nós conhecêssemos melhor a cultura muçulmana saberíamos que eles ganham pontos com todos que lhes interessam. Só chocam a nós. Aos seus, impressionam. A disputa por status entre eles não se dá na área do amor, da integridade moral, caráter, nem dinheiro, mas na capacidade de conquista, e na crueldade com os infiéis. Altamente equipados, tecnologicamente avançados eles sabem o que lhes rende prestígio entre seu público alvo. Grupos radicais se espelham neles, líderes de movimentos radicais aspiram chegar até o padrão estabelecido pelo EI. No mundo inteiro jovens muçulmanos ou até ocidentais os veem como heróis modernos, ícones de masculinidade e poder.

E agora Iraque? E agora Síria? O Estado Islâmico apresentou a estes países um dilema. O problema não é mais a América, a OTAN, os países ocidentais. A linguagem vitimizada cultivada pelas esquerdas não explica e não lhes resolve o problema real que estão enfrentando. Um Iraque dividido e incapaz de se organizar não pode resistir contra a força imperialista implacável do EI. O Iraque e o que resta da Síria fora do controle deles sabem que combate-los é imperativo.

O Iraque agora tem que optar pelo reino de terror do EI ou organizar-se num estado democrático que vai lhes dar o poder de reagir. Sabem que com eles não há solução diplomática ou negociação possível. Se entender no meio de sua diversidade multi-étnica, se organizar num estado civil forte, escolher uma constituição que agrade a todos não é tarefa fácil. Mas foi o que todos os outros estados organizados do mundo lograram fazer.  Eles não tem mais tempo para chorar como um bebê. É tempo de crescer se quiserem salvar sua pele.

O grande benefício do Estado Islâmico foi mostrar ao mundo muçulmano que o problema são eles mesmos. Todos os países islâmicos do mundo hoje sabem quem seu verdadeiro inimigo é. Existem agora para os países árabes ainda de pé e organizados, dois caminhos claros. Se eles continuam permitindo e financiando o terror e grupos radicais perdem “face” se pedirem ajuda ao ocidente para combater o EI. Se proclamam que o Estado Islâmico é uma anomalia e não uma expressão fiel do islamismo terão de parar de fazer vista grossa ao extremismo comum  em seus territórios da Palestina ao norte da África. Terão de se alinhar com valores ocidentais e convencer ao mundo e a si mesmos que não são o EI. Estas decisões são tanto de natureza prática quanto ideológica. Agora a porca vai torcer o rabo.

Se você ora pelo mundo árabe é um bom momento de por seus joelhos no chão.

Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/brauliaribeiro/2015/02/12/porque-o-estado-islamico-e-bom-para-o-mundo/. Acessado em 20/02/2015.

O QUE É O "OURO DE OFIR"


O QUE É O OURO DE OFIR?

Pr. Gilson Soares dos Santos

A gente vê nossos irmãos e irmãs cantando uns para os outros... uns para os outros mesmos... e dizendo “você é precioso, mais raro que o ouro puro de Ofir...”, então você chega e pergunta: irmão o que é o “ouro puro de Ofir”? Qual a resposta que você tem? No mínimo, as respostas serão as seguintes: 

- “Sei lá... deve ser alguma coisa boa”; 

- “Sabe que eu nunca parei pra pensar nesse ouro de Ofir...”; 

- “Ouro de Ofir é o ouro de Ofir”. 

- “Ofir era um homem muito rico, cheio de ouro. Tipo... todo “ourinado”.”

- “Ouro de Ofir é uma coisa preciosa... quer dizer, todo ouro é uma coisa preciosa, quem quiser me dar, aceito qualquer tipo de ouro, nem precisa ser de Ofir, kkkkkkk”.

Não estou aqui pra condenar a composição “raridade”, do cantor Anderson Freire, outros pastores já fizeram, até exageraram nos ataques. Tampouco estou aqui para fazer propaganda da canção. Apenas gostaria de falar um pouco sobre o famoso e raro “Ouro de Ofir”.

1 – Versículos sobre o ouro de Ofir

Vamos começar pelos versículos que falam do “Ouro de Ofir”:

I Rs 9.28   “Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão.”

I Rs 10.11   “Também as naus de Hirão, que de Ofir transportavam ouro, traziam de lá grande quantidade de madeira de sândalo e pedras preciosas.”

I RS 22.49   “Fez Josafá navios de Társis, para irem a Ofir em busca de ouro; porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.”

I Cr 29.4   “três mil talentos de ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata purificada, para cobrir as paredes das casas;”.

2 Cr 8.18   “Enviou-lhe Hirão, por intermédio de seus servos, navios e marinheiros práticos; foram com os servos de Salomão a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e cinqüenta talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão.

II Cr 9.10   “Os servos de Hirão e os servos de Salomão, que de Ofir tinham trazido ouro, trouxeram também madeira de sândalo e pedras preciosas.”

Jó 22.24 “e deitares ao pó o teu ouro e o ouro de Ofir entre pedras dos ribeiros,”

Jó 28.16 “O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.”.

Sl 45.9 “Filhas de reis se encontram entre as tuas damas de honra; à tua direita está a rainha adornada de ouro finíssimo de Ofir.”

Sl 13.12   “Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir.”.

Acredito que pela lista de versículos acima já tenhamos uma noção do que é o ouro de Ofir. Porém, muitos dicionários e enciclopédias da Bíblia trazem detalhes sobre o que é Ofir e sobre a raridade e preciosidade do seu ouro.

2 – Identificando o ouro de Ofir na Bíblia

OFIR é o nome de uma localidade, mencionada na Bíblia, onde era possível encontrar uma variedade preciosa de itens, tais como, ouro, madeira, sândalo e outros. Muitos estudiosos acreditam que sua localização é na Arábia do Sul, porém, Jerônimo quando traduziu a vulgata identificou como sendo na Índia. “A palavra Ofir foi usada para descrever ouro de qualidade muito alta. De acordo com 1 Crônicas 29.4, Davi fez uma doação muito grande, o seu tesouro pessoal, que continha 3.000 talentos de ouro (zahab) de Ofir, para ajudar a financiar a construção do templo.”[1]. “A palavra e usada a respeito de um lugar famoso pela alta qualidade de ouro que produzia (ver Jo 28.16). Vários locais entre a África do Sul e a Índia foram sugeridos como o sitio de Ofir, mas o Sul da Arábia parece ser o local mais provável”[2].

3 – Qual o problema de comparar alguém com o ouro de Ofir?

Existem dois caminhos quando comparamos alguém ao Ouro de Ofir, vejamos:

PrimeiroNo sentido de preciosidade: Pode-se dizer que a pessoa é tão preciosa ou mais preciosa que o Ouro de Ofir, nesse caso, não se pode usar o texto de Jó 28.12-16, pois naquele texto se fala da sabedoria e não de pessoas. “De acordo com Jo 28.16, a sabedoria não tem preço; seu valor não se compara nem mesmo a jóias ou metais mais preciosos e exóticos, inclusive o ouro (ketem) de Ofir.”[3]

SegundoNo sentido de raridade: Pode-se dizer que a pessoa é tão rara como o Ouro de Ofir. Nesse caso, apenas uma vez a Bíblia usa a raridade do ouro de Ofir para comparação. É o que está em Isaías 13.9-12 que fala do Dia da ira do Senhor, quando Deus castigará o mundo por causa de sua maldade e os perversos por causa de sua iniquidade. Nesse tempo, da ira do Senhor, será mais fácil encontrar o ouro de Ofir do que encontrar um homem, pois Deus abaterá a soberba dos violentos. Preste atenção no verso 12 “farei que os homens sejam [...] mais raros do que o ouro de Ofir”. “Quando Javé vier castigar os arrogantes, cruéis e ímpios do mundo inteiro (não apenas os babilônios; cf. Skinner, 105, 107-8; Wright, 53-54; Watts, 197-200 [contra Kissane, 154]), haverá um massacre tão disseminado que a raça humana será exterminada quase por completo; os seres humanos serão mais raros até do que o ouro (ketem) de Ofir (Is 13.12).”[4]

Pelo menos, agora sabemos alguma coisa sobre o tão famoso “ouro de Ofir”.


terça-feira, 12 de maio de 2015

TRIBULAÇÃO x TRANQUILIDADE



"a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de gloria"  I Pe  1:8.

Quem pode dizer que vive sempre tranquilo bneste mundo? Penso que não existe nenhum ser humano; pelo menos depois que começa a ter relações com tudo que o cerca nesta vida. Quem pode viver em plena tranqüilidade?

As exigências que nos são impostas, e as que nós próprios nos impomos mexem com o nosso ser como um todo (corpo, mente e espirito), incluindo nossas emoções. 

E o que são emoções? Emoções são as ações mais intensas, que refletem as vontades impostas pela alma do homem. Na alma esta a sede do juízo humano, que define do que gosta e do que não gosta, o que aprova e o que rejeita. Com base nesses julgamentos o homem decide suas ações. 

Poderíamos entrar mais fundo nessas questões da alma, do sentimento, das emoções, mas por hora basta. Já deu pra perceber a complexidade que envolve nossa vida nessa terra. 

Mas tem solução! Veja como:

Jesus quando orou a Deus Pai, no evangelho de João 17:15 a 17 disse: "Não peço que os tire do mundo, e sim que os guarde do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra e a verdade." 
Jesus em João 16:33, disse: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom animo; eu venci o mundo."

Claro que mediante estas palavras de Jesus, não quer dizer que teremos uma vida de sombra e água fresca, mas que, assim como Jesus nós podemos vencer o mundo também.
Entretanto, temos que nos preparar para a batalha. A bíblia nos dá as armas para batalhar veja o que diz Paulo na carta aos Efesios 6:10 a 17. Também nos dá as estratégias veja o verso 18 da mesma carta e capítulo.

Vamos em frente, que chegaremos lá! Na Nova Terra e Novo céu. Na Jerusalém celestial. Aí sim viveremos pra sempre bem tranqüilos e felizes.

Ass.: Abrahao de Faria Rocha

segunda-feira, 11 de maio de 2015

CRISTÃOS PRESTANDO CULTO AO DIABO!!!

CRISTÃOS  PRESTANDO CULTO AO DIABO?!!!

Parece forte o tema que estou propondo! Sei que poderei estar suscitando a antipatia de muitos para mim. Digo isto, porque já experimentei discordância e certo descontentamento por parte de alguns com os quais falei sobre isso. Mas, embora com pesar, senti que não posso me calar, porque se estiver certo sobre este assunto, como creio firmemente que estou e, assim mesmo deixar de expor o que penso sobre ele às pessoas, principalmente, àquelas que professam o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, estarei me colocando como Atalaia que deixou de tocar sua trombeta e vidas se perderam. O sangue das vidas que se perderam serão requeridas do Atalaia que, embora sabendo do perigo não as alertou, e, por não terem sido avisadas vieram a se perder, conforme diz Ezequiel capitulo 33.

Vou fazer uma breve exposição do que penso e, você poderá fazer seu próprio juízo a respeito e, então decidir se deve ou não mudar o seu proceder. Se você concordar comigo ótimo, se não, mesmo assim, peço que reflita mais um pouco sobre o assunto.

Você já deve ter ouvido falar em mensagem subliminar. Trata-se de apresentação que transmite uma mensagem falsa, isto é, diz uma coisa mais na verdade está dizendo outra. Você entende a mensagem de um jeito no seu consciente, mas o seu inconsciente,  na realidade, captou outra mensagem que estava subentendida. 

Você também, já ouviu falar em hipnose. Quando as pessoas são levadas a um estágio de concentração próprio, de tal forma, que acabam sendo conduzidas a tomar uma direção, ou fazer algo fora do seu estado consciente, ou seja, é levado a fazer algo inconscientemente.

Pois bem, depois de tudo que falei quero dizer, que determinados programas televisivos que assistimos nos passam mensagens subliminares, que entram em nosso inconsciente e, mesmo que não aceitemos determinadas coisas como moralmente corretas elas entram no nosso inconsciente e, amanhã, acabamos por aceita-las como corretas. Por exemplo, você pode não concordar com as práticas homossexuais, mas depois de assistir novelas onde essas práticas são tidas como normais você, amanhã, acaba aceitando-as como normais.

A hipnose, também, é outro artifício muito utilizado pelaTV e, por meio dela muitas mensagens são passadas e aceitas pelos telespectadores que, atendem as chamadas que assistiram, assim como no caso das mensagens subliminares.

Agora quero explicar o tema que dei a esta minha palavra. Quando você está numa igreja você interage de alguma forma com a pregação que ouve. Então da mesma forma quando você está assistindo um determinado programa, seja novela, filme ou esses horrorosos programas de auditório, principalmente, quando você gosta do dito cujo,  você também interage com aquilo que está passando. Então se na igreja você diz que está cultuando a Deus. Diante  da TV, assistindo ao programa, rindo, quase aplaudindo, aprovando ou não, se a mensagem for uma mensagem do seu inimigo (diabo), a quem você estará  cultuando?

Minha sugestão: nessas horas desligue a TV e pegue um livro pra ler! De preferência a Palavra de Deus. Falando nisso qual foi a última vez que você estudou a Bíblia?

Meu querido seu tempo é precioso use-o com sabedoria.

Ass.: Abrahao de Faria Rocha

sábado, 9 de maio de 2015

O PRINCÍPIO DO FIM


O cenário está posto e os acontecimentos na Terra são dirigidos pelo céu. Apocalipse 4 contém a visão registrada do apóstolo João sobre a sala do trono nos céus, de onde se desdobram os planos de Deus para Seu Reino terreno. Louvor contínuo é oferecido para o supremamente santo Deus, cujos direitos como Criador estão próximos de serem revelados.

O Livro Selado (Ap 5.11-14)
A cena enfoca um livro que ninguém é capaz de abrir, que está sendo segurado pela mão direita de Deus. Ele contém o relato escrito do programa de Deus para recuperar a terra amaldiçoada pelo pecado e estabelecer Seu reino de paz e justiça.

Somente uma pessoa surge como sendo digna de tomar o livro e abrir seus selos: “o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi” (Ap 5.5). A referência é a Jesus, o Messias, o único que é digno de tomar o livro do plano mestre de Deus para o destino final da Terra e de abrir os sete selos que o fecham. A morte sacrificial de Jesus proporcionou a base para a expressão do juízo final que Deus conduzirá na história humana, como será descrito adiante no Livro de Apocalipse.

João estabeleceu o palco e depois enfocou o livro. Esta cena mostra Cristo quebrando os sete selos de cera que protegem a mensagem escrita em ambos os lados – uma mensagem de juízo para os pecadores e de bênção para o povo de Deus. Cada selo representa um juízo diferente. Os quatro primeiros selos são uma unidade e mostram quatro cavaleiros cavalgando por toda a terra, ecoando Zacarias 1.8-10 e Zacarias 6.1-8.

Os selos restantes revelam cenas mais amplas da ira de Deus, que coloca o mundo sob juízo por sete anos de devastação, acabando com a vida na Terra, do modo como a conhecemos. Apenas depois deste evento é que a terra será preparada para o retorno do Messias de Deus, quando os crentes “reinarão sobre a terra” (Ap 5.10).

Primeiro Selo: o Anticristo (Ap 6.1-2)
O primeiro cavaleiro vem em um cavalo branco. Diferentemente de Apocalipse 19.11, em que o cavaleiro é Jesus Cristo, neste contexto o cavaleiro é o Anticristo. Seu papel como conquistador é compatível com a descrição que o Antigo Testamento faz do rei do final dos tempos que conquista seus rivais para estabelecer sua própria autoridade iníqua (Dn 7.8,20-25).

Segundo Selo: A Guerra (Ap 6.3-4)
Batalhas mundiais estouram, como é simbolizado pelo cavaleiro em um cavalo vermelho. As pessoas matarão umas às outras em guerras e violência, marcando o início do período final da história do mundo.


“Sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte” (Ap 6.12-13).

Terceiro Selo: Fome (Ap 6.5-6)
Um cavalo preto surge com um cavaleiro segurando uma balança, que simboliza o preço inflacionado dos alimentos como resultado da fome causada pelas batalhas em larga escala do segundo selo.

Quarto Selo: A Morte (Ap 6.7-8)
A seguir vem um cavalo pálido, amarelo, “sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo” (Ap 6.8). Ele anuncia a destruição de um quarto da população do mundo por causa do efeito cumulativo da guerra, da pobreza e da fome. Além disso, animais selvagens estarão soltos, aumentando a carnificina humana.

Hoje a população do mundo é de cerca de 7 bilhões. Imagine a morte súbita de mais de 2 bilhões de pessoas, as populações atuais da China e da Índia juntas; é algo incrivelmente amedrontador. Este é somente o início do juízo de Deus para o mundo decaído, em preparação para Seu Reino vindouro.

Quinto Selo: Martírio (Ap 6.9-11)
Aqui a cena muda da Terra para o céu, à medida que as vozes dos mártires da Tribulação, em estado incorpóreo, clamam a Deus por vingança. Esta cena é tanto encorajadora quanto grave. Ela revela que a Tribulação produzirá muitos crentes em Jesus Cristo, mas também que muitos deles serão mortos por causa de sua fé.

Esses crentes refletem o desejo pela justiça de Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro. Não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (v.10). Deus fala a nós todos: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

Sexto Selo: Catástrofes Planetárias (Ap 6.12-14)
A terra e o céu começam a reagir à mão de juízo de Deus. Um poderoso terremoto rearranja as montanhas e as ilhas em conjunto com catastróficas perturbações solares e lunares, à medida que Deus abala os céus e a terra (cf. Ag 2.21; Hb 12.26). João usou de linguagem não-científica para descrever as trevas do Sol, a vermelhidão da Lua e a queda das estrelas: “Sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte” (Ap 6.12-13).

Ele descreveu a aparência destes corpos celestes como resultado dos quatro primeiros selos e de seus efeitos destrutivos sobre a atmosfera. A Escritura do Antigo Testamento também revela o severo juízo de Deus por meio de perturbações cósmicas (Êx 10.21-23; Is 13.9 10; Is 34.4; 51.6; Ez 32.7-8; Jl 2.2,31; Jl 3.16; Am 8.9; Sf 1.14-15). Jesus citou Sofonias quando disse: “Logo em seguida à Tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (Mt 24.29).

Neste ponto, o terror tomará conta dos líderes mundiais, que ficarão impotentes para impedir essas calamidades. A humanidade tentará em vão esconder-se da ira do Cordeiro, “porque chegou o grande Dia da ira deles” (Ap 6.16-17). A humanidade testemunhou breves explosões da ira de Deus, tais como aquela quando Ele destruiu Sodoma e Gomorra por causa do pecado dessas cidades (Gn 18.20; Gn 19.24-25), e quando Ele executou Ananias e Safira porque mentiram (At 5.5-10).

Mas, como a atitude de paciência de Deus predomina, freqüentemente nos esquecemos de Seu atributo de justiça. As Escrituras são claras ao afirmar que Deus é tanto misericordioso quanto justo. Seu amor e Sua misericórdia nunca amainam a Sua ira: “O Senhor é Deus zeloso e vingador. O Senhor é vingador e cheio de ira; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos” (Na 1.2). O tema da ira de Deus começa em Apocalipse 4 e continua por todo o livro (Ap 11.18; Ap 14.10,19; Ap 15.1,7; Ap 16.1,19; Ap 19.15).

Os crentes em Cristo têm a promessa de completo livramento da ira de Deus na Terra e do eterno Lago de Fogo: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.9), “...que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10). Agora os pecadores estão acumulando contra eles mesmos “ira para o dia da ira e da revelação do juízo de Deus” (Rm 2.5).

Um dia Deus liquidará todos os pecados que os incrédulos depositaram em suas contas. Aqueles que entrarem na Tribulação de sete anos sentirão a ira de Deus de maneira sem paralelo, culminando com a sentença de punição eterna no Lago de Fogo (Ap 20.15).


O planeta inteiro estará sofrendo sob a maldição do pecado e do decreto da ira de Deus. O silêncio é uma pausa antes do derramamento adicional da ira de Deus através das sete trombetas.

Sétimo Selo: Silêncio (Ap 8.1)
Depois de um interlúdio no qual o apóstolo João descreveu os 144 mil israelitas “servos do nosso Deus”, que foram selados (Ap 7.1-8) e a grande multidão no céu (Ap 7.9-17), o selo final é aberto. Em vez de conter uma descrição de juízo, o resultado é: “Houve silêncio no céu cerca de meia hora” (Ap 8.1).

O sétimo selo reflete o descanso do shabbath na semana da criação, mas em um contexto completamente diferente. Após a criação, tudo na terra de Deus “era muito bom” (Gn 1.31); agora, tudo na Terra está longe de ser bom. O planeta inteiro estará sofrendo sob a maldição do pecado e do decreto da ira de Deus. O silêncio é uma pausa antes do derramamento adicional da ira de Deus através das sete trombetas. 

William L. Krewson 

William L. Krewson é o diretor do Programa A Bíblia e Israel na Universidade Bíblica Filadélfia em Langhorne, Pennsylvania, EUA.
 
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite julho de 2013