quarta-feira, 3 de junho de 2020

MINHA CONFIANÇA ESTÁ NO DEUS ALTÍSSIMO


MEDO E ANGÚSTIA x DESEJO E GOZO

A ANGÚSTIA DO DESEJO SATISFEITO

Cibele Prado Barbieri*


Unitermos: Angústia – medo – desejo – gozo – neurose obsessiva

Resumo: A partir de alguns fragmentos de um caso clínico a autora pretende trabalhar a diferença entre medo e angústia em sua relação com o desejo e o gozo.


É fácil compreender e justificar a angústia quando ela aparece num contexto de sofrimento, de perda ou impossibilidade. Parece lógico a qualquer um, faz sentido. Mas quando o sujeito diz que realizou vários de seus sonhos, que satisfez desejos que considerava improváveis e mesmo assim lhe sobrevém uma angústia avassaladora, talvez então só o analista possa ouvir o mais além, disso que certamente soa paradoxal ao próprio sujeito. Para trabalhar a questão dos efeitos de angústia e de medo tomaremos alguns fragmentos de um caso clínico, na tentativa de mostrar sua relação com o desejo e o gozo. Aquele que disso me fala é estrangeiro nesta terra. Deixou seu lugar ao reencontrar a mulher dos seus sonhos..., na vida desperta. Deixou para trás tudo que tinha, - embora saibamos que não tudo – para fazer sua essa baiana. Aqui encontrou tudo aquilo que ansiava e além disso, ainda mais, pois afinal de contas, estamos na “terra da felicidade”... Talvez por isso mesmo, qual não foi sua surpresa quando passado um tempo que fazia supor que já estivesse acostumado às particularidades e estranhezas do novo lugar, num momento de assentamento profissional e alívio dos desafios que esse recomeço exigiu superar, ao ver seu grande amor afastar-se em viagem momentânea, um medo paralisante o acomete. Uma angústia inexplicável o aflige, levando-o em urgência a um médico que rapidamente define uma crise depressiva e o medica. Não sendo esta a solução suficiente para aplacar seu estado, um amigo lhe indica um analista e sua escolha, após longa pesquisa, recai sobre aquele que melhor impressionou por não tê-lo aceito como paciente de imediato. Desde o começo nos perguntamos o que teria desencadeado tamanha crise, já que ele afirma que foi muito bem recebido, que já se familiarizara com o lugar e as pessoas, e até se considerava bem sucedido face aos desafios profissionais do início. Qual a causa de tanta angústia?  Três pontos se encadeiam de saída nesse roteiro:  1º) A realização do desejo, que o carrega para terras estranhas promovendo um rompimento com o que lhe é familiar.  2º) A instauração de um novo estilo de vida que implica uma mudança nos modos de gozo e nas relações subjetivas e,  3º) O desencadeamento da crise de angústia concomitante ao afastamento do objeto amoroso. Poderíamos a partir daí tomar o primeiro desses pontos como causa, na medida em que aponta para a questão do desejo que, em se tratando de um                                                  * Psicanalista, membro do Círculo Psicanalítico da Bahia
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obsessivo, nos envia à impossibilidade. Realizar o desejo é para o obsessivo penetrar numa terra estranha, pois o familiar é estar insatisfeito.  Poderíamos ainda tomar o segundo ponto como causa, se pensamos na perda de gozo que a nova posição subjetiva impõe, mas poderíamos também tomar o terceiro ponto atrelando a queixa ao sinto-mal, no viés da perda do objeto amoroso que se separa e se destaca mesmo que brevemente. Entretanto, o que a análise nos revela inclui e vai mais além dessas causas. Inicialmente o sujeito toma como motivo de sua angústia o fato de que sem a sua baiana, - aquela que se constitui em elemento familiar nesse contexto, pois ela já lhe era íntima em sonhos – na ausência dela, ele teve um sentimento de estranheza, vazio e medo. Sem ela, ele se dá conta de estar num lugar estranho ao qual ele não pertence, onde parece estar perdido. Naquele momento ele se sentiu o mais estrangeiro, sem nenhum recurso – embora na realidade ele tenha recorrido a várias pessoas - e estava desamparado, desprotegido e vulnerável diante de uma ameaça indefinível. Revendo agora a situação, parece ao próprio sujeito inadmissível que um simples afastamento fortuito do seu amor tenha causado tanto sofrimento e desolação a alguém tão independente e dono de si como ele.  Ele diz que já não sente aquele medo de então, pois o remédio o está aliviando, mas ainda está muito angustiado, pois teme sentir tudo aquilo novamente e ficar paralisado, sem conseguir agir na execução de suas rotinas de trabalho.  Isto nos remete a uma distinção entre medo e angústia como ingredientes desta crise, lembrando que Freud1 os distingue na perspectiva de uma ligação ao objeto colocando-o do lado do medo. Para Freud a angústia é sem objeto, é um afeto que busca um objeto ao qual ligar-se. Em Lacan recortamos dois momentos de sua teorização sobre a angústia que utilizaremos aqui para melhor explorar este caso. O primeiro é o do seminário de 1962/632 e o segundo um texto mais tardio, de 1974, que ele chamou de “A Terceira”3.  No primeiro, Lacan retoma o texto de Freud sublinhando a afirmação de que a angústia é “angústia diante de algo”4 e assinala que o sujeito aí está “tomado, concernido, interessado no mais íntimo de si mesmo”. O sujeito diante de algo que o concerne como o mais íntimo de si. Ele afirma então, ao contrário de Freud, que a angústia “não é sem objeto”5 e a coloca diretamente relacionada ao objeto causa de desejo, enquanto que o medo se deflagra pelo enigmático esboço de uma ausência de objeto. Ele diz que “é exatamente em relação ao desconhecido que aí se delineia o medo”6 Assim também o medo de que o sujeito nos fala é de voltar a sentir o medo que sentiu na ausência dela. E para não voltar a experimentar tal medo o sujeito cogita abandonar essa mulher. Talvez até voltar à vida anterior onde desfrutava

1 “Inibição Sintoma e Angústia” E.S.B. vol XX 2 Seminário da Angústia – 1962/63 – Publicação interna da Associação Freudiana Internacional - Centro de Estudos do Recife – 1997/98 3 Jacques Lacan – “A Terceira”- 1979- Inédito – ( Texto falado por Lacan no congresso de 1974 em Roma e traduzido por Élide Valarini para a Biblioteca do Campo Freudiano) 4 Seminário da Angústia – Lição XIV de 13 de março de 1963 -pág. 212 5 Idem -Lição XIII de 6 de Março de 1963 pág. 195 6 Idem Pág. 197
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de um gozo mórbido, cotidiano e calmo, repleto de insatisfação, sob o domínio de uma esposa/mãe que o impedia de olhar as mulheres mesmo que pela televisão. Se coloco aqui a ex-esposa no nível da mãe é por uma referência que ele faz de ter sido criado não na barra da saia da mãe, mas “embaixo da saia dela”. Retomando, o que temos aqui é da ordem da angústia de castração. Numa reedição do drama edípico, trata-se de mais uma vez abrir mão do objeto amoroso e recalcar o desejo que provoca a angústia. Mas na verdade esse é um momento segundo em relação à irrupção da crise. O primeiro momento é referido como um momento onde o que sentiu era algo mais forte que o medo e que ele chama de “paúra”.  Este é um termo italiano muito usado nos estados do sul para designar um medo extremo, muito intenso, no sentido de terror, horror. E ele me diz enfaticamente que não se trata de simples medo, “...medo não, é uma verdadeira paúra”. E é isso que ele não quer experimentar nunca mais pois não sabe onde isso vai dar. Para tornar mais claro ele acrescenta que hoje, quando pensa que a sua baiana vai novamente se afastar, ele sente um medo do medo. Essa expressão nos remete a esse segundo texto de Lacan que já mencionamos, onde ele define a angústia com essas mesmas palavras. Ele se pergunta: “De que temos medo? de nosso corpo. ...A angústia é justamente algo que se situa alhures em nosso corpo, é o sentimento que surge dessa suspeita que nos vem de nos reduzirmos ao nosso corpo.”7 É interessante notar que dez anos antes, Lacan se preocupa em distinguir medo e angústia, mas n’A terceira ele aproxima os dois termos e define a angústia como “medo do medo”, da mesma forma que este sujeito, que se angustia diante da possibilidade de experimentar novamente aquela “paúra”. A continuação da análise permite abordar tudo aquilo que se presta a configurar a incerteza, mas não alcança dizer do objeto desse medo. É um objeto indescritível, é um medo e pronto. Nosso sujeito se angustia por um mais além da própria angústia, que poderia levá-lo a submergir num espaço para além das palavras, que ele não pode nomear, que tomaríamos como o lugar de um gozo que é estranho ao sujeito.  Percebemos então dois tempos distintos na constituição desse mal estar: um primeiro que remete a uma ausência de objeto, a um medo diante de uma situação que se configura como perigosa nessa dimensão do desconhecido e estranho; o “Unheimlich” freudiano, que aponta e revela a proximidade da “Coisa”, como lugar de ex-sistência, fora dos domínios do sujeito. O segundo, que coloca em jogo tanto o desejo quanto o gozo, na medida em que “remete à falta do objeto, o objeto a, como primeira condição da angústia,  e também à demanda do Outro, como segunda condição”8. Podemos entender então, que a ausência do objeto amoroso, que fabrica o familiar, coloca o sujeito diante de um outro objeto, o que o concerne como sujeito da fantasia, o objeto a; mas não sem esbarrar nessa dimensão do desconhecimento, que suscita tantos tons enigmáticos e por isso mesmo ameaçadores. Reduzir-se ao corpo, perder-se de si como sujeito é o que marca

7 “A Terceira” – pág. 38 8 Seminário da Angústia – pág. 69
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o insólito de seu destino fazendo com que o sujeito não possa mais que temer a sua própria dissolução. A angústia funciona aqui como sinal, como defesa contra o perigo de uma “coisificação”, se assim se poderia dizer, da passagem ao mais além do prazer e do desejo, onde se encontra o real do gozo enquanto mortífero. Convocando o sujeito em sua relação ao objeto tanto quanto ao desejo do Outro, a angústia é o que impulsiona a um retorno ao circuito do desejo.   No seminário da Angústia Lacan situa a origem da angústia numa zona de falha entre desejo e gozo, inscrevendo aí o objeto a como causa tanto de desejo quanto de angústia; e  em “A Terceira”, - que corresponde ao tempo de seu ensino em que ele aborda as articulações e efeitos do nó borromeu - ele toma a angústia como vertente do real sobre o campo do imaginário, como efeito da reverberação do gozo do Outro. Efeito que parte do buraco central do nó constituído por esse mesmo objeto em sua dupla função de causa de desejo e mais de gozar.  Essas duas indicações servem para compreender que o confronto do sujeito com o real nesse momento particular em que se vê deslocado, literalmente num outro lugar, tenha suscitado a questão do “Quem sou eu?” pelo desvanecimento do “Tu és”, que nesse momento fica elidido desde quando o sujeito nesse encontro amoroso coloca sua fantasia em cheque.  Isto produz o desarvoramento que se expressa na vertente do medo do desconhecido que jaz em si mesmo, com toda a ordem de efeitos de dessubjetivação que isso pode implicar. A angústia que se segue ao medo parece ser o recurso que permeia uma retomada do circuito, no que ela tende a configurar-se na esfera da castração, que é a melhor e mais eficaz medida para realinhar o sujeito na ordem do desejo e da lei pacificadora.  Penso que é disso que Lacan fala no seminário da angústia quando ele diz que: “ A angústia vem, portanto, constituir-se, tomar seu lugar numa relação além desse vazio de um tempo primeiro, se posso dizer, da castração. E é por isso que o sujeito tem somente um desejo quanto a essa castração primeira: retornar a ela.”9 Retornar a ela neste caso poderia corresponder a essa saída cogitada de abandonar essa mulher, fugir dela para livrar-se da angústia enquanto medo do medo; livrar-se em última instância desse medo que emerge frente ao “Unheimlich”, esse estranho sinistro.  A partir da possibilidade desse corte o sujeito já pode sentir-se mais próximo de casa, mas não sem uma certa angústia que aponta para a borda ainda próxima do precipício do gozo que, pode não tomar mais a forma de redução ao corpo, mas assume então a face mortífera do gozo do Outro, tomado ao modo de um imperativo. O sujeito literalmente questiona “sua dependência ao Outro”.10 É isso que o nosso sujeito expressa quando se pergunta sobre a função dessa mulher em sua vida e do perigo que esse remanejamento que ela promove em sua estrutura implica. Essa mulher que o surpreende no que se recusa a ocupar o lugar da mãe e se oferece como objeto feminino, coloca a descoberto um lugar da estrutura que foi por muito tempo tamponado. Enquanto ela insiste

9 idem Pág. 246 10 Idem Pág. 321
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na posição de objeto a, ele luta para transformá-la em Outro, provocando e demandando dela que assuma o lugar do A, Outro não barrado, pois horroriza confrontar-se com a mulher castrada, tanto quanto com esse gozo de mulher, em posição de objeto.  E isso é tão mais complicado para ele porque, na vertente do objeto causa de seu desejo, essa mulher deve reduzir-se ao objeto anal, incompatível com o Ideal reservado à “mulher de sua vida”. Aí está seu grande embaraço. Tudo que ele parecia desejar era esse encontro com a mulher de seus sonhos, esse objeto causa de seu desejo que lhe proporcionaria o a mais de gozar jamais experimentado. Uma satisfação total, a felicidade impossível para quem se equilibrava tão bem entre engarrafamentos, sanduíches pré-fabricados de segunda a sábado e almoços deliciosos saboreados em domingos inteiros na frente da televisão. Mas eis que quando isso acontece, é bom demais para ser verdade.  A verdade é: o sujeito intimado a rever sua posição, a estabelecer uma compatibilização entre o Ideal e o objeto que o concerne, a funcionar segundo um novo discurso e tentar retomar o fio de gozo perdido, já que não mais detém os meios de gozo tanto quanto supunha ... O encontro com este objeto causa de desejo no que isso implica a satisfação parece ter produzido neste sujeito uma reorganização do campo do gozo de onde parte uma gama de efeitos que vão desde a mudança da posição subjetiva no discurso até esse atravessamento que o coloca diante da própria falta, com tudo de estranho que ela pode comportar. Para um bom obsessivo, ultrapassar o impossível do desejo, tem seu preço que é sempre pago no nível da “libra de carne”, como diz Lacan. E nisso retomamos a própria escolha do analista que recai sobre aquele que, para o sujeito, encarna uma posição que implica ao mesmo tempo o objeto a ser conquistado e dominado, tanto quanto o Outro que pode lhe dizer desse “Tu és”. Com isso ele relança sua questão num outro plano do discurso, ainda que tentando resgatar para reatar as antigas e familiares relações de dominação onde costumava encontrar o equilíbrio entre o desejo enquanto insatisfeito, e o gozo colocado no Outro.  Ao analista resta não se iludir a respeito da causa consistente dessa busca da análise, pois em última instância, o que o sujeito visa não é “curar-se” de sua neurose, mas tão somente reequilibrar a economia desse gozo para dele desfrutar mais e melhor.


Bibliografia: Freud, S – Inibição, Sintoma e Angústia -  E.S.B. vol XX Lacan, J. - Seminário da Angústia – 1962/63 – Publicação interna da Associação Freudiana Internacional - Centro de Estudos do Recife – 1997/98 ___________ – “A Terceira”- 1979- Inédito –traduzido por Élide Valarini para a Biblioteca do Campo Freudiano

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

SINDROME DO PÂNICO: Uma Palinha Psicanalítica!


       A síndrome do pânico é uma classificação da psiquiatria para falar de um conjunto de sinais e sintomas.
       A psicanálise, por sua vez, não trabalha apenas com sinais e sintomas, busca pensar as causas do fenômeno.
       Freud, antes de fundar a psicanálise tomando como marco inicial o livro “A Interpretação dos Sonhos”(1900 ), em seu texto “Sobre os Fundamentos para Destacar da Neurastenia uma Síndrome Específica Denominada Neurose de Angústia” (FREUD, 1895[1894]/2006) já havia descrito os sinais e sintomas da síndrome do pânico e dado, inclusive, alguns indicativos do que achava que eram suas causas. Mas reformula seu ponto de vista posteriormente, ou seja, deu passos a mais em sua teoria.
       E o que seria a tal da síndrome do pânico? Costuma apresentar sinais corporais como aceleração dos batimentos cardíacos (palpitações), ansiedade intensa e que não se sabe a sua causa, sensação de perigo iminente (que pode chegar inclusive ao medo de estar morrendo), sudorese, paralisia, dentre outros.
       Ora, mas já existem remédios para tratar estes sintomas, dizem alguns. Sim, os sintomas sim, mas será mesmo que isto resolve o problema? Por exemplo, quando se tem febre deve-se tratar a febre ou as causas da febre? Se a febre estiver acima dos 40° graus, algo está muito errado com o organismo! Podemos dizer o mesmo sobre este fenômeno do pânico: algo está acontecendo e é a partir da interrogação do que se passa com a pessoa, que se inicia um processo que trata das causas do fenômeno conhecido por síndrome de pânico, mais do que apenas dos sintomas.
       Uma das coisas que mais deixa quem sofre de síndrome do pânico atônito, angustiado, é o não saber do porquê de suas crises, de seu mal-estar. Quando lhe perguntam o que aconteceu antes ou o que a pessoa imagina serem as causas de seu mal-estar, muitas vezes em resposta ela diz: “Não sei, não tenho a menor ideia, estava tudo bem até agora pouco! ”
       E neste ponto, quando se leva em consideração a teoria da psicanálise, que postula justamente o Inconsciente, esta é uma resposta a ser levada em consideração: se há algo inconsciente acontecendo, e se inconsciente é sinônimo de algo que não é possível ter acesso direto, tampouco sozinho, a resposta da pessoa está correta. É numa análise, onde a pessoa constrói “um saber sobre si própria a partir do que é falado por ela mesma” e, do que lhe devolve o psicanalista a partir de sua escuta, que é possível desenvolver algumas destas respostas.
       A terapêutica psicanalítica, desta forma, demanda um tempo diferente do tempo do relógio: coletar os sinais do que é inconsciente, elaborá-los, construir um saber sobre isto e aí sim, entrar em contato com outras questões, as quais podem ser também angustiantes, mas desta vez com mais clareza, tudo isto demanda um tempo próprio, num processo cujo motor é a vontade de saber do analisando.
       Vale aqui ressalvar, que o auto diagnóstico não é recomendável.  
                                                       Abrahão de Faria Rocha
                                                          Pastor e Psicanalista

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

FÉ PARA VENCER O PECADO - Rm. 3:19-24


A fé nos capacita a vencer o pecado, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (v.23), mas através da fé somos perdoados pelo Senhor. Quando nos confessamos como pecadores e cremos no perdão de Deus somos justificados pela fé (I João 1.7-9).
Agostinho de Hipona (354 – 430 A.D), conhecido como Santo Agostinho, mesmo depois de ser um religioso dedicado, reconheceu que vivia em pecado e buscava uma forma de vencer o pecado e entendeu que isso é possível através da fé. Escreveu suas Confissões reconhecendo seus pecados de prostituição e tantos outros. Quando pensava na justiça de Deus diante de seus pecados, se via culpado e destinado à condenação. Mas ao estudar a Bíblia em Romanos, descobriu que poderia através da fé ser perdoado e justificado por Deus gratuitamente. Através destas palavras conseguiu libertar-se dos pecados e da culpa que o atormentavam.    

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A SÍNDROME DO PAPAGAIO


Você já percebeu como as pessoas gostam de repetir o que os outros falam? Não vou lhe dizer que essa prática seja imprópria, mas é bom conferir tudo o que se ouve, para evitar situações constrangedoras... Na famosa igreja de Beréia, os cristãos recebiam de bom grado as pregações. Mas não as recebiam como verdades bíblicas sem antes conferir nas Escrituras (At 17:11).

Essa síndrome do papagaio pode ser verificada nos diversos versículos "novos" que alguns pregadores insistem em repetir. Já ouviram alguém, um dia, pronunciar um desses versículos e começar citá-los como verdade, sem, antes, ter o cuidado de confirmar a sua autenticidade bíblica?

Há alguns anos, tive o cuidado de reunir, com a ajuda de meus alunos do seminário teológico, várias "pérolas" que muitos repetem pensando que são versículos bíblicos... Você está curioso para conhecê-las? Quer saber se tem empregado alguma?

"A voz do povo é a voz de Deus"
Ouvi um pregador citando essa frase antibíblica e extrabíblica, oriunda do latim vox populi, vox Dei, como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9:16) ou endemoninhado (Mt 12:24), e outros criam que ele era um profeta (Mt 16:13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17). Como a voz do povo pode ser a voz de Deus?

"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"
Esse provérbio popular alude à persistência. Trata-se de um bom pensamento, mas extrabíblico! Conquanto não apareça nas páginas sagradas, realça o princípio da perseverança na oração (Mt 7:7,8; Lc 18:1-8). Isso, porém, não nos autoriza a citar a frase como se fosse um versículo inspirado da Palavra de Deus.

"Até 1000 irá; de 2000 não passará"
Essa frase já virou história... Muitos "profetas da última hora" a usaram para alertar acerca da iminente volta de Cristo, antes ou durante o ano 2000. Mas o que a Bíblia realmente diz acerca da vinda de Jesus? As palavras de Cristo quanto ao Arrebatamento da Igreja são mais do que claras: "... daquele dia e hora ninguém sabe..." (Mt 24:36). Leia também Atos 1:7, I Tessalonissenses 5:1 e II Pedro 3:8.

"Da semente da mulher levantarei um que esmagará a cabeça da serpente"
É comum ouvir pregadores citando essa frase como sendo a primeira promessa com relação à obra redentora de Jesus. Mas essa promessa não aparece nas Escrituras. Em Gênesis 3:15, Deus disse para Satanás, personificado em uma serpente: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar".
É importante observar que o texto bíblico não usa o verbo "esmagar" e sim "ferir". De acordo com a Palavra de Deus, o inimigo ainda não foi esmagado, isto é, derrotado por completo. Ele já está julgado (Jo 16:11), e, na cruz, Jesus o feriu (Cl 2:14,15). Entretanto, "... o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo de vossos pés" (Rm 16:20).

"Deus cegou os entendimentos dos incrédulos"
É sério! Ouvi um pregador dizendo isso... Mas não foi Deus quem cegou o entendimento dos incrédulos! A Bíblia diz: "... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (II Co 4:4). Esse "deus" é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8:12; I Jo 1:7).

"Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és"
Clássica, não? Quantos pregadores não usam esse versículo... Alguém já chegou a dizer acerca dele: "Não está na Bíblia? Então devia estar!" Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão: "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom" (Pv 16:29); "Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo" (Pv 4:13,14).

"É dando que se recebe"
Essa conhecida frase é extrabíblica, mas não chega a ser antibíblica. Ela confirma as palavras de Jesus em Lucas 6:38. Não deve, porém, ser usada como um versículo bíblico inspirado. O pregador só deve usar a frase "A Bíblia diz" quando for citar uma passagem sagrada. Caso contrário, deve deixar claro aos ouvintes que se trata apenas de uma boa frase.

"Esforça-te, e eu te ajudarei"
A expressão "Esforça-te" aparece 12 vezes na Bíblia, mas nunca acompanhada da frase "Eu te ajudarei". Observe: "Esforça-te, e tem bom ânimo" (Js 1:6,7,9,18; I Cr 22:13; 28:20); "Esforça-te, e esforcemo-nos" (I Cr 19:13); "Esforça-te, e faze a obra" (I Cr 28:10); "Esforça-te, e clama" (Gl 4:27). No plural, ela aparece oito vezes, sem o complemento citado (Nm 13:20; Js 10:25; 23:6; I Sm 4:9; 13:28; II Cr 15:7; Sl 31:24; Ag 2:4). Apesar disso, não há dúvida de que o Senhor ajuda os que se esforçam.

"Eu venci o mundo, e vós vencereis"
É claro que através da vitória de Cristo todos os seus seguidores autênticos, nascidos de Deus (1 Jo 5:4), se tornam mais do que vencedores (Rm 8:37). Não obstante, as palavras de Jesus ditas em João 16:33 foram apenas: "Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". O complemento "e vós vencereis" é um acréscimo às palavras do Mestre, prática que ele mesmo proibiu (Ap 22:18).

"Fazei o bem sem olhar a quem"
Essa frase é uma distorção de Gálatas 6:10: "Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé". O cristão deve fazer o bem, pois ele tem a bondade, um dos elementos do fruto do Espírito (Gl 5:22). Mas fazer o bem "de olhos fechados" pode ser perigoso.
Existem muitos vigaristas dizendo-se missionários ou pastores. Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus golpes, e os irmãos bondosos, por não olharem a quem estão ajudando, acabam sendo lesados. Cabe-nos ajudar as pessoas comprovadamente necessitadas: "Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra" (Dt 15:11).

"Jesus é o Médico dos médicos"
Certos pregadores afirmam: "A Bíblia diz que Jesus é o Médico dos médicos". Nas Escrituras, não existe esta menção. Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14). Em nenhum lugar ele é chamado de Médico dos médicos. A expressão hebraica que demonstra o seu poder de curar os enfermos é "Yahweh-Roph´eka", que significa "O Senhor que te sara", também traduzida como: "O Senhor, teu Médico" (Êx 15:26).

"Mente vazia é oficina do diabo"
De fato, a pessoa que não ocupa a sua mente com as "coisas que são de cima" (Cl 3:1,2) acaba ficando vulnerável aos ataques do adversário. Como ser espiritual, ele tem influência sobre a mente dos incrédulos (2 Co 4:4; Ef 6:17). Segue-se que a frase é apenas apropriada para ilustrar o papel do diabo como tentador, não devendo ser usada com um versículo sagrado.

"Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de Deus"
A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40:12-31, vemos como ele tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico!

"O amor encobre uma multidão de pecados"
Essa frase possui um acréscimo sutil, capaz de torcer a mensagem bíblica. Encobrir significa esconder, ocultar. E, de acordo com a Bíblia, "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará" (Pv 28:13). É preciso atentar para o que realmente as Escrituras dizem: "... a caridade cobrirá uma multidão de pecados" (I Pe 4:8).
Dentro do contexto bíblico, cobrir significa perdoar. E a diferença entre cobrir e encobrir pecados é vista principalmente no Salmo 32: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto" (v. 1); "Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri" (v. 5).

"O cair é do homem, mas o levantar é de Deus"
É comum o uso dessa frase para animar irmãos que fracassam na fé. Quem a usa, tenta demonstrar que a pessoa caída não precisa se preocupar. Deus a levantará em tempo oportuno. Entretanto, se o homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lc 15:17-24).
O texto de Tiago 4:8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. A Bíblia não diz: "Quando Deus se chegar a ti, chega-te para ele". O homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o homem a se levantar, pois o cair é do homem, e o levantar também é do homem (Pv 24:16; Ef 5:14)!

"O dinheiro é a raiz de todos os males"
Às vezes, por não lerem a Bíblia com atenção, alguns pregadores caem no erro de omitir parte dos versículos bíblicos, gerando confusão. O dinheiro é importante e precisamos dele para a nossa manutenção. O errado é pôr o coração nele (Mt 6:19-21). É por esse motivo que Paulo não condenou o dinheiro, mas sim a ganância e a avareza: "Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (I Tm 6:10).

"O pouco com Deus é muito"
Há pregadores citando essa frase como se fosse bíblica. É verdade que a matemática de Deus é diferente, pois quanto mais se tira tanto mais é acrescentado (Pv 11:24). Todavia, conquanto a frase em questão seja correta, ela não está registrada no Livro Sagrado.

"Os viciados não herdarão o reino de Deus"
A palavra "viciado" se aplica à pessoa que possui qualquer tipo de vício (do latim vitiu, tendência habitual para o mal). Mas a Bíblia não condena de forma explícita os viciados, como ocorre neste pseudo-versículo bíblico. Alguém poderá perguntar: "Se a Bíblia não condena especificamente o cigarro ou algum tipo de droga, eu tenho permissão para usá-los?"
Quando o cânon do Novo Testamento foi encerrado, ainda não havia o cigarro nem as drogas conhecidas hoje, não havendo razão para os escritores neotestamentários condená-los de modo específico. Contudo, está claro nas páginas sagradas que os que destroem o corpo, independentemente da maneira como o fazem, não herdarão o reino de Deus (I Co 6:10-20; Gl 5:19-21). Ademais, Zofar alertou: "Porque ele [Deus] conhece os homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?", Jó 11:11.

"Quem com ferro fere, com ferro será ferido"
Essa frase, empregada para enfatizar a justiça de Deus, não está registrada na Bíblia Sagrada. É uma deturpação das palavras de Jesus ditas a Pedro, em Mateus 26:52: "Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão".

"Quem dá aos pobres, empresta a Deus"
Usada principalmente pelos católicos romanos, essa frase já está nos lábios de alguns cristãos. Todavia, o versículo bíblico que mais se aproxima de tal afirmação é Provérbios 19:17: "Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício". Alguém dirá: "Mas não é a mesma coisa?" Não! Pois o versículo bíblico possui o selo da inspiração!

"Quem não vem pelo amor, vem pela dor"
É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus (Dn 4:30-37; At 9). Entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta: "O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura" (Pv 29:1).

"Vem a mim como estás"
Jesus recebe o pecador arrependido na condição em que está. Todavia, a frase em questão não está registrada nos Evangelhos, apesar de ser usada com freqüência por muitos pregadores. Em seu lugar, pode-se usar um versículo bíblico autêntico, como Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei".
Portanto, não seja como o papagaio, que repete, repete, repete... Seja como os bereanos, que examinavam nas Escrituras tudo o que ouviam. Afinal, a própria Bíblia Sagrada diz: "Examinai tudo. Retende o bem" (I Ts 5:21).


Autor: Pr. Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 16 de maio de 2016

QUEM SOU EU, QUEM É VOCÊ?

Diante do que disseram alguns autores, que são referência no mundo da filosofia, da psique e da própria Bíblia Sagrada, mas também, baseado nos meus momentos de solilóquio, fico matutando sobre o indivíduo que penso que sou, ou mesmo que as pessoas me dizem de alguma forma que sou.

Talvez você esteja no mesmo estado de incerteza, ou vai ficar após ler as frases que transcreverei abaixo. E, a pergunta que podemos fazer é: O que posso fazer para conhecer, verdadeiramente, quem sou?

Não precisamos nos afligir, pois alguém que nos conhece como somos integralmente tem a resposta, que iremos conhecer a seguir às frases que você vai conhecer, abaixo!

“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais; somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos, os impulsos a que cedemos, sem querer” (Sigmund Freud).
“Penso onde não sou; portanto, sou onde não me penso” (Jacques Lacan).
“Todo o meu saber consistem em saber que nada sei” (Sócrates).
“Por favor, diga-me quem você é e o que você quer. E se você pensa que estas são questões simples, tenha em mente que a maioria das pessoas vivem suas vidas inteiras sem chegar a uma resposta” (Gary Zukav).
“Poucos são aqueles que veem com seus próprios olhos e sentem com seus próprios corações” (Albert Einstein).
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.
Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.” (São Paulo na carta aos Romanos Cap. 7, versos 18 e 19).
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?” (Jeremias Cap. 17, verso 9).
Poderia, ainda relacionar mais citações sobre nosso problema, mas bastam estas.
Agora a solução de alguém, que tem o remédio certo: NASCER DE NOVO!!!
Leia todo texto abaixo,  e se creres terás uma nova vida sabendo quem você é, e melhor ainda, qual o seu destino!
“Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.
Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto?
Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas?
Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho!
Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais?
Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem.
E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.

(Palavras de Jesus Cristo registradas por São João Cap. 3, versos 1 a 21)
Pr. Abrahão de Faria Rocha