segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MEC IRÁ DISTRIBUIR KIT GAY PARA CRIANÇAS DE 7 a 10 ANOS COM CENAS DE HOMOSSEXUALISMO ADOLESCENTE

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade
Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.
Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.
O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.
O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”
Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.
O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.
Fonte: Correio Braziliense / Gospel+
Via: Galileo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E-M@IL PARA O APÓSTOLO PAULO

Amado apóstolo:

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios dos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.
AUTOR: Pr. Daniel Rocha


NOTA: Reproduzido de Revista Cristã Genizah Almanaque

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PASSEIO SOCRÁTICO

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos dependurados em telefones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lanchonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, muitos demonstravam um apetite voraz. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade? O dos monges ou o dos executivos?
       Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não; minha aula é à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir um pouco mais”. “Não”, ela retrucou, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, indaguei. “Aulas de inglês, balé, pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação!’”
       A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que  o QI (Quociente Intelectual), é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um superexecutivo se  não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
       Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não  tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em  relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os  valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de  abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos  virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.  Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada  semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é  o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é  que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que  acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu,  que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão.  Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele  não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si  mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento  globocolonizador, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
 Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita  uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história  daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média,  as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil,  constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping  centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas;  neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de  missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar,  certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer de uma cadeia transnacional de sanduíches saturados de gordura…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, que morreu no ano 399 antes de Cristo, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro  comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser  feliz.”

Autor: Frei Beto

sábado, 11 de dezembro de 2010

PESSOAS RELIGIOSAS SÃO MAIS FELIZES, SEGUNDO PESQUISA

Pessoas religiosas estão mais satisfeitas com suas vidas do que os não-crentes. No entanto, um novo estudo descobriu que não é um relacionamento com Deus que deixa os devotos felizes. Na verdade, o aumento de satisfação pode vir de laços mais estreitos de amizade com outros fiéis.
Um estudo intitulado “Religion, Social Networks, and Life Satisfaction” [Religião, Redes Sociais e Satisfação de vida] foi publicado este mês pela revista American Sociological Review. Em resumo, aponta que pessoas religiosas são mais satisfeitas com a vida, graças às redes sociais que constroem ao frequentar os cultos. Os resultados se aplicam tanto a católicos quanto a evangélicos.
Entre os entrevistados, o número de judeus, mórmons, muçulmanos e pessoas de outras religiões era pequeno demais para chegar-se a conclusões. É o que afirma o pesquisador Chaeyoon Lim, sociólogo da Universidade de Wisconsin-Madison.
“Nós mostramos que [satisfação com a vida] é quase inteiramente devido ao aspecto social da religião, não por questões espirituais e teológicas”, disse Lim à Live Science. “Descobrimos que as pessoas ficam mais satisfeitas com suas vidas quando vão à igreja porque construíram uma rede social dentro da congregação.”
A felicidade é um banco de igreja lotado
Muitos estudos apontaram uma ligação entre a religião e a felicidade, mas todas as pesquisas enfrentavam um dilema do tipo “quem gera o quê?”, disse Lim. A religião torna as pessoas felizes, ou as pessoas felizes é que se tornam religiosas? E se a religião é a causa dessa satisfação, qual o maior responsável: a espiritualidade, as relações sociais ou algum outro aspecto da religião?
Lim e seu colega Robert Putnam, pesquisador de Harvard, abordaram duas questões com o estudo. Em 2006, contataram por telefone um grupo selecionado e representativo de 3.108 adultos norte-americanos e perguntaram-lhes sobre suas atividades religiosas, suas convicções e redes sociais. Em 2007, ligaram para o mesmo grupo e 1.915 deles aceitaram responder novamente às mesmas perguntas.
As pesquisas mostraram que as pessoas religiosas, de todos os credos, são mais satisfeitas do que as pessoas não-religiosas. Segundo os dados levantados, cerca de 28% das pessoas que participam de uma reunião religiosa semanal estão “extremamente satisfeitas” com sua vida, em comparação com 19,6% de pessoas que não freqüentam cultos.
No entanto, a satisfação não foi atribuída pelos entrevistados a fatores como a oração individual, a força da fé, sentimentos subjetivos de amor ou a presença de Deus. Em vez disso, a satisfação estava ligada ao número de amigos e pessoas próximas que estavam em sua congregação religiosa. Pessoas com mais de 10 amigos em uma igreja eram quase duas vezes mais satisfeitas que pessoas sem amigos na congregação.
Os amigos da igreja são especiais?
A importância do estudo é que ele sugere um nexo de causalidade entre a religião e a satisfação com a vida, resume Lim. As pessoas entrevistadas que começaram a visitar a igreja com maior freqüência no intervalo entre as pesquisas de 2006 e 2007, tornaram-se mais felizes. Mais uma vez, a felicidade era totalmente explicada pelo aumento nas amizades feitas na igreja local.
“Achamos que isso tem a ver com o fato de que você encontrar amigos íntimos com freqüência regular, estarem juntos e participar de certas atividades importantes para o grupo”, afirma Lim. “Ao mesmo tempo, eles partilham certa identidade social, sentimento de pertencer a uma comunidade moral de fé. O sentimento de pertencimento parece ser a chave para a relação entre freqüência à igreja e satisfação com a vida.”
Embora um maior número de amizades fora da igreja também esteve associado à satisfação, as amizades dentro da igreja parecem envolver algo que gera uma satisfação ainda maior. A pesquisa adicional de Lim e Putnam, registrada no livro American Grace: How Religion Divides Us and Unites Us [Graça Americana: Como a religião nos divide e nos une] (editora Simon & Schuster, 2010), observou que a propensão maior dos religiosos para a caridade e voluntariado também estava ligada às amizades dentro da igreja.
Teoricamente, disse Lim, pertencer a um grupo qualquer de amigos que se envolve em atividades significativas e compartilha uma identidade social também aumenta o nível de satisfação com a vida. Em 2011, os pesquisadores planejam realizar uma terceira etapa dessa pesquisa, contatando o mesmo grupo de participantes das primeiras. Eles esperam também coletar dados sobre os grupos de amizade fora da igreja.
Embora o foco principal da pesquisa seja o nível de satisfação com a vida, os pesquisadores concluíram ainda que:
Entre um terço e metade dos casamentos americanos são de pessoas de religiões diferentes;
Cerca de um terço dos americanos mudou de religião em algum momento da vida;
Os jovens se opõem mais ao aborto que seus pais, mas aceitam com mais naturalidade o casamento gay;
Mesmo os americanos mais religiosos acreditam que pessoas de outras religiões vão para o céu;
Religiosos americanos são mais generosos para doar seu tempo e dinheiro independentemente da causa, do que os não-religiosos.
PARA PENSAR:
Queridos seguidores de Jorrando Água Limpa, você concorda com a pesquisa acima? Que fatores causadores de felicidade foram excluídos da pesquisa? Qual o peso dos fatores excluídos em relação aos fatores pesquisados? Existe pra você um fator decisivo para que uma pessoa seja feliz? Se existe qual é esse fator? ...

sábado, 4 de dezembro de 2010

ESTRELA DE DAVI NO TETO DO QUARTEL DAS FORÇAS AÉREAS IRANIANA

Uma grande polemica se formou no governo xiita do Irã. Graças ao Google Earth, seus dirigentes descobriram que no telhado da sede das Forças Aéreas iranianas há, nada mais, nada menos, do que é uma estrela de Davi pintada no topo do prédio. A estrela de Davi é o símbolo do judaísmo, país hoje considerado inimigo mortal do governo iraniano.
Autoridades do Irã já solicitam a retirada do símbolo, que tem grande importância para a comunidade judaica. As imagens podem ser vistas pelo Google Earth.
Especulações indicam que o símbolo foi colocado no prédio durante sua construção, que ocorreu antes da Revolução Islâmica de 1979.
Ainda não se sabe se a imagem é genuína, mas a mídia iraniana afirma que o prédio foi construído por engenheiros israelenses, quando a relação entre os dois países ainda era amigável.
Os impasses entre Irã e Israel começaram logo após a revolução e continuam até hoje, com o país muçulmano apoiando grupos terroristas como o Hezbollah para intensificar os desejos da região para a remoção do Estado de Israel.
Fonte: O Verbo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MÚSICAS EVANGÉLICAS SÃO CANTADAS POR CANTORES SECULARES

César Menotti, que faz dupla com Fabiano, é evangélico há sete anos, uma das faixas do Cd Voz do Coração é a tradicional música Segura na Mão de Deus.
Na maioria das vezes são canções tradicionais, que o público já sabe do início ao fim, geralmente inserida como uma faixa bônus do álbum, como é o caso da música Faz um Milagre em mim, re-gravada por Pique novo com Regis Danese.
Os jovens do grupo Tradição também estão nessa lista, com a musica Glória, Glória, Aleluia e Deus é 10 levando um ritmo irreverente a canções evangélicas no Álbum denominado Micareta Sertaneja.
Outro fato foi uma cantor de forro do estado da bahia Nino Coutinho regravou a musica ”Ouço Deus me chamar” de Ludmila Ferber sendo uma versão para o forro. 
Temos tambem na bahia o Silvano Salles um cantor de arrocha muito conhecido que regravou “Sabor de Mel” de Damares
Para muitos evangelicos esta é uma excelente estratégia para alcançar pessoas que estão afastadas ou não conhecem o evangelho.
Agora pergunto a você será que essas pessoas acham porque estão cantando as músicas evangelicas acha que estão adorando a Deus opine sobre isso.
Participe postando o seu comentário abaixo:

DIANTE DO TRONO PLANEJA SHOW NO COMPLEXO DO ALEMÃO - RJ

No próximo dia 18/12, às 18h, o Ministério Diante do Trono realizará um show e ministrará o amor de Deus nas terras cariocas, com o objetivo de promover a paz. O evento terá entrada franca e um objetivo evangelístico.
A Igreja Batista da Lagoinha e o Ministério Diante do Trono convidam a todos os cristãos para fazer parte dessa comissão, que tem o compromisso de clamar e ministrar a paz sobre a nação brasileira e o Rio de Janeiro.
Segundo a denominação, além de ir prestigiar o show, todos poderão ajudar, também com orações. Confira a lista com os principais motivos de intercessão colocados pelo Ministério.
- Pelos moradores das vilas e comunidades do Rio de Janeiro, para que possam ser sarados de todo sentimento de medo, pânico, dor, desigualdade e opressão.
- Por todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente com a criminalidade e violência, seja pelo uso de drogas ou pela participação no tráfico, para que sejam libertos e curados pelo poder que há em Jesus e para que ao invés de verem suas vidas entregues ao enfrentamento cotidiano do mundo do crime, possam entregar suas vidas ao Príncipe da Paz, Cristo Jesus.
- Pelas operações de segurança promovidas pela Polícia em parceria com o Bope, Marinha e outros centros especializados nessa área no Brasil, para que todas as estratégias sejam realizadas segundo o coração de Deus, para que o Eterno dê a eles discernimento, sabedoria e um desejo intenso de promover a paz.
- Para que após os confrontos dos últimos dias, o Rio de Janeiro, não apenas a Capital, mas todo Estado sejam tomados pela glória de Deus.
- Para que Ana Paula Valadão e toda equipe do Ministério Diante do Trono sejam protegidos e guardados no cumprimento dos planos de Deus durante a ministração no Rio, para que a semente plantada no coração das pessoas encontre terreno fértil, germine e dê frutos para glória de Deus.
- Por toda Igreja de Cristo, compremetida com a causa da população carioca, que em oração, intercessão, clamor e contribuição com os ministérios levantados para promover a paz na “cidade maravilhosa”, tem sido instrumento do Senhor para expansão de Seu Reino aqui naTerra.
- Para que ainda mais pastores, missionários e obreiros da Casa do Senhor se comprometam em não cessar esforços para levar o amor de Cristo até o território fluminense, para que esse povo testemunhe que experimentou do poder de Deus, da cura e da transformação de vida, em nome de Jesus.
Serviço:
Diante do Trono no Complexo do Alemão
Dia: 18/12
Horário: 18h
Local: Complexo do Alemão (Quadra Esportiva)
Organização: Globo Rio/ Afroreggae
ENTRADA FRANCA
Fonte: Lagoinha.com / DiarioGospel.com

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

JESUS NÃO ERA EVANGÉLICO

Fico a conjecturar, se houvesse um retrocesso na história e Jesus voltasse novamente, não entre nuvens do céu na parousia em poder e glória, mas, novamente como o singelo profeta da Galiléia, e visitasse as zilhões de igrejas espalhadas pelo planeta que se intitulam cristãs, se Ele seria simpatizante de algumas das denominações instituídas do nosso tempo. Com certeza os “conheço as tuas obras” e os “tenho, porém, contra ti” sobre esses agrupamentos ditos evangélicos, atingiriam dimensões colossais.

Ora, Jesus, uma vez entre nós outra vez, certamente usaria da mesma sabedoria que usou quando andava pela Terra, nas ruas da Palestina, não aderindo a nenhum dos postulados dessas denominações, das propostas das grandes corporações da fé e dos super conglomerados da religião, das igrejas-empresa que superestimam números, estatísticas e resultados de crescimento numérico, não se encaixando em nenhuma bitola teológica sistemática ou dogmática, não se deixando caber em nenhuma fôrma doutrinária.

Essa recusa de ser domesticado pelos chicotes dos domadores do circo da religião atual é a mesma reação com que Ele se negou intermitentemente em tomar partido por qualquer das facções religiosas, políticas e humanitárias de Sua época: Os fariseus, com sua sobrecarga de regras e manias de assepsia exagerada, se vendo como santos de pau oco; os saduceus, sacerdotes profissionais do templo, incrédulos mundanizados que não criam na vida sobrenatural e futura; os essênios, escapistas, fugindo do mundo e se refugiando em mosteiros no deserto, achando que eram os exclusivos filhos da luz, que todas as pessoas do mundo estavam nas trevas, e iam torrar no fogo do inferno; os pragmáticos zelotes, xiitas radicais que esperavam derrubar o Império Romano se utilizando da violência das armas; os herodianos, entreguistas, colaboracionistas, puxa-sacos da família de Herodes, rei fantoche marionetado pelo governo romano.

Com certeza Jesus, se voltasse ao nosso tempo e adentrasse pelas naves das igrejas evangélicas da atualidade, não se deixaria seduzir pela pompa de seus cultos, pelo aparato ofuscante da maioria de suas liturgias, com Cristo exposto no nome, nos hinos e nas pregações, mas sem Cristo na devoção do coração, e não se alumbraria com suas proposições arrogantes, suas insolências fundamentalistas, seus testemunhos mirabolantes, suas pseudo-curas dissimuladas, por seus eternos cabos de guerra doutrinários puxados pelos defensores ferrenhos do calvinismo e do arminianismo, suas ênfases maniqueístas dicotômicas e esquizofrênicas, sua doutrina triunfalista com promessas de céu na terra, seus argumentos furados de prosperidade a qualquer preço, cujo slongan ortoprático é: “Os fins não justificam os meios. Tudo por mim mesmo e pela causa da minha conta bancária”.

E mais, Jesus detectaria de cara, traços inconfundíveis dos partidos religiosos de seu tempo camuflados na igreja da atualidade como os novos fariseus, com suas igrejas repletas de líderes de mente reduzida e exclusivista, com suas reações preconceituosas contra quem é e pensa diferente; os novos saduceus hedonistas que querem sentir prazer sensual em seus cultos preparados para entreter e acariciar seus egos mimados; os novos zelotes, que condenam e violentamente matam sumariamente os que não pensam como eles; os novos herodianos que vivenciam um cristianismo camaleônico, mimético e diluído entre o amor obsessivo ao dinheiro e o compromisso com as causas reais do Reino de Deus.

Jesus se voltasse hoje, teria que chamar novamente novos seguidores retirados das ruas, homens simples, alijados pela igreja e pela sociedade, e agregaria gente sincera e inconformada de dentro das igrejas instituídas e fundaria uma nova igreja, à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás.

Essa igreja, a nova comunidade que encarna Cristo, a nova sociedade alternativa composta de discípulos que desacreditam no cristianismo falido dos nossos tempos com toda a sua sobrecarga de patologia e esquizofrenia aguda, mas que, apesar dos pesares, ainda amam e insistem em seguir a Jesus.

 AUTOR: MANOEL SILVA FILHO, CONSPIRADOR DO REINO, LÍDER DA COMUNIDADE ABRIGO R15 NO GENIZAH